Boa a edição 10 de "X-Men", revista que finalmente conseguiu escapar um pouco da mediocridade vista nos meses anteriores. A primeira história foi divertida e mostrou as aventuras do jovem Fera e do Kid Apocalipse no Egito Antigo. Hank McCoy tem seus ferimentos curados pelo místico que trabalha com os Cavaleiros da Areia mas depois é usado como isca por Baal, que deseja o retorno de seu filho: En Sabah Nur.
O jovem Apocalipse atuava como um herói, que protegia seus amigos e queria deixar sua violenta tribo para trás. Ao ver que o futuro vilão atuava de maneira semelhante à ele, Kid Apocalipse começa a duvidar de que poderá evitar seu destino de tornar-se um cruel conquistador. A arte de Mark Bagley funcionou muito bem desta vez.
Depois, a história dos Extraordinários X-Men também foi bem, ao focar na ação e finalmente direcionar a trama para um final. A equipe enfrenta os Cavaleiros do Apocalipse no futuro, enquanto Tempestade e Noturno vão atrás de Apocalipse e da arca contendo os embriões mutantes.
O déspota revela para Ororo que destruiu a arca e logo em seguida é gravemente atingido por Noturno, o que coloca em risco a vida de todos, pois o vilão usa seu poder para controlar e manter o Mundo Ômega. Merecem destaque ainda a briga de Jean Grey contra o Logan dominado pelo simbionte Venom e a saída, na surdina, de Sapna do Abrigo-X. A jovem mutante acredita que sua natureza é maligna e partiu em busca de uma cura para sua situação.
Já Fabulosos X-Men parece ser a única série que não tem mesmo salvação. De uma hora para outra Holocausto revelou-se como o vilão por trás da trama envolvendo o Anjo e enfrenta Magneto, Mística e Psylocke. No final, um exército de Arcanjos chega em Green Ridge e torço apenas para que este arco chegue logo à sua conclusão. Quanto à parte da história que envolve os morlocks, tudo seguiu na mesma, e Monet ofereceu-se para energizar Sangria de forma definitiva caso ele deixe os mutantes do subterrâneo em paz.
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