Universo Marvel 6

Regular a edição 6 de "Universo Marvel", cuja principal história acabou sendo - mais uma vez - a do Surfista Prateado. Nela, o herói é protegido pelos defensores da Terra da vingança dos zenn-lavianos pelo fatos ocorridos no número anterior. No tocante final, Shalla Bal decreta que Norrin Radd não faz mais parte de Zenn-La e dá as costas para ele, que é prontamente acolhido por todos os povos da Terra e por Dawn Greenwood. "Lares" foi escrita por Dan Slott e desenhada por Mike Allred.

Na sequência, vieram as outras duas boas histórias da revista. Em "Nova", Sam Alexander derrota o clone maligno de seu pai em uma explosiva batalha e futuramente terá de lidar com o fato de que seus colegas de escola descobriram sua identidade secreta. Depois, em "Venom", vemos Flash e o simbionte finalmente derrotando os planos do maligno Mercúrio. A aventura termina com as alienígenas Pik Rollo(e sua filha Hilla) e Iqa entrando para a tripulação de Thompson.

A partir daí foi difícil de concluir a leitura pela qualidade bem ruim das histórias. O encontro dos Vingadores com os Guardiões da Galáxia termina de forma burocrática, com os heróis ajudando Gamora a livrar-se da vingança do Planeta Kindun. A trama seguinte também não é lá essas coisas e mostra Gamora e Mulher-Hulk enfrentando um perigoso caçador de recompensas.

"Torneio dos Campeões" mais uma vez foi horrível, mesmo com a participação especial dos Supremos. A boa notícia é que a série aproxima-se da sua conclusão. E "Fabulosos Inumanos" sofreu com seus chatos coadjuvantes em uma história que apresentou Raio Negro resolvendo os inúmeros problemas que brotaram na Sala Silenciosa.

Grêmio

Parabéns ao Grêmio, tricampeão da Libertadores(1983, 1995 e 2017) após vencer o Lanús(da Argentina) nas duas partidas decisivas: 1 x 0 na Ida(gol de Cícero) e 2 x 0 na Volta(gols de Fernandinho e Luan). Foi um título incontestável e merecido, e Renato Gaúcho é o primeiro brasileiro campeão da América como jogador e técnico.

Tracks

Muito bom o filme "Tracks"(2013, Dur.: 113 min., Dir.: John Curran), que conta a história baseada em fatos reais de Robyn Davidson(Mia Wasikowska) que, em 1977, cruzou os desertos australianos acompanhada de quatro camelos e de sua fiel cadela Diggity. Robyn fez quase toda a sua jornada sozinha, contando apenas com a ajuda eventual do fotógrafo Rick Smolan(Adam Driver), de um ancião aborígene e de um casal de idosos.

A produção conta com imagens belíssimas e capricha nos momentos tristes e melancólicos, que surgem principalmente no final da jornada de Robyn e nos flashbacks que mostram sua infância. Wasikowska entrega mais uma atuação sólida e esse é o tipo de filme que deve ser visto sozinho, na mesma solidão que Robyn tanto buscou em sua épica e emocionante aventura. Nota: 8.

Pôster da Copa 2018

"Fifa anuncia pôster oficial da Copa do Mundo de 2018
(Fonte: Gazeta Esportiva)

Nesta terça-feira, a Fifa anunciou qual será o pôster que representará a Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia. A imagem que será um dos símbolos da competição é uma homenagem ao histórico goleiro Lev Yashin (conhecido como Aranha Negra), maior nome da história da seleção da União Soviética, e que disputou quatro Mundiais: em 1958, 1962, 1966 e 1970.

O anúncio foi feito apensas três dias antes do sorteio que definirá como será distribuído as 32 seleções nos oito grupos do Mundial. A entidade máxima definiu, como já esperado, que como a Rússia será o país anfitrião ficarpa como A1 e que os potes serão sorteados na ordem do 1 até o 4. Além disso, cada grupo terá que ter ao menos uma seleção europeia.

Não é a toa que Yashin foi o jogador escolhido para ser homenageado pela Fifa e pela Rússia. Considerado um dos melhores goleiros de todos os tempos, o arqueiro atuou toda sua carreira por apenas uma equipe: o Dinamo Moscou. Por 20 anos defendendo as cores do clube, o Aranha Negra foi titular em mais de 300 partidas e segundo estatísticas internacionais, foram 150 pênaltis defendidos e 270 jogos sem levar gol."

Primeiro Trailer de Vingadores: Guerra Infinita

Capitão Feio: Identidade

Regular a edição "Capitão Feio: Identidade", mais uma a integrar a coleção "Graphic MSP". A aventura produzida pela dupla Magno Costa e Marcelo Costa mostra o começo da carreira do Capitão, que aprende como funcionam seus poderes e decide usá-los para poluir o planeta. A história é pouco inspirada, não leva a lugar nenhum e vale apenas pelos desenhos e pelas já tradicionais referências ao universo da Turma da Mônica.

* O Capitão Feio foi criado por Maurício de Sousa em 1972 e foi o primeiro vilão recorrente das histórias de Cebolinha, Cascão e cia.

You and Me

+Bobagens

Vingadores

Nas fotos abaixo, o elenco do próximo filme dos Vingadores nas capas da revista "Vanity Fair":

Ao Cair da Noite

Bom o filme "Ao Cair da Noite"("It Comes at Night", 2017, Dur.: 91 min., Dir.: Trey Edward Shults), que mostra duas famílias tentando sobreviver a um apocalipse viral em uma casa isolada na floresta. A produção mantém um clima claustrofóbico e soturno desde o começo, e os poucos momentos de calma e alegria são rapidamente sufocados por pesadelos e pela irrefreável doença da qual todos tentam esconder-se. Todo o elenco manda bem e o final é desesperador. Nota: 7,5.

Cruel

Justiceiro

Gostei da série do Justiceiro, que mostrou Frank Castle(Jon Bernthal) enfrentando um grupo de militares corruptos envolvidos com a morte da família do vigilante e que aproveitaram a Guerra do Afeganistão para lucrar usando os corpos de soldados mortos para transportar heroína. Castle chegou a fazer parte das operações ilegais organizadas por William Rawlins(Paul Schulze) e Billy Russo(Ben Barnes) em território estrangeiro.

Após ficar sabendo dos desmandos de seus ex-colegas o Justiceiro passa a caçá-los ao lado de David Lieberman, o Micro(Ebon Moss-Bachrach), um hacker que trabalhava para o governo, descobriu todo o esquema e precisou fingir sua morte para proteger as vidas de seus familiares.

Também envolvida com o caso está a agente Dinah Madani(Amber Rose Revah), que busca saber a verdade sobre tudo o que aconteceu no Afeganistão e acaba relacionando-se com Russo enquanto tenta localizar Castle. Toda a trama envolvendo estes personagens foi muito bem amarrada e levou a uma conclusão emocionante e incrivelmente sangrenta, com cenas fortíssimas.

Infelizmente, no entanto, o seriado demorou para engrenar e teve alguns episódios muito chatos, com cenas dispensáveis como as que mostravam Castle fazendo amizade com a esposa(Sarah, interpretada por Jaime Ray Newman) e os filhos de Lieberman(interpretados por Kobi Frumer e Ripley Solo). Também foi muito explorado o debate sobre o uso de armas pela população norte-americana e os efeitos da guerra nos soldados que voltam para casa.

Um desses soldados, Lewis Wilson(Daniel Webber), acaba sendo um dos vilões e também a peça central no ótimo décimo episódio, que colocou todas as peças do jogo no tabuleiro e definiu de forma bem clara quem eram os aliados e os inimigos do Justiceiro. Uma das maiores aliadas do anti-herói foi Karen Page(Deborah Ann Woll), que ajudou-o a encontrar informações sobre seus inimigos e quase morreu nas mãos de Wilson.

Tomara que a segunda temporada explore mais o Frank Castle como ele é nos gibis, realizando missões dentro da cidade, combatendo impiedosamente mafiosos, gângsters e demais criminosos de Nova York. Era isso, pelo menos, que eu esperava ver. A história acabou enveredando por outro caminho e ficou por demais arrastada, pois podia ter sido resolvida em oito ou dez episódios.

Em relação à violência, uma marca registrada do universo de Castle, ela demora para aparecer mas quando chega vem de forma arrebatadora, como nos dois episódios finais, quando o sangue chega a transbordar da tela. Quem conhecia o personagem Billy Russo, aliás, já imaginava que ele teria o destino que teve, e seria legal também vê-lo retornando eventualmente.

Entre erros e acertos acredito que o saldo é positivo, graças às boas atuações de Revah, Bernthal e de todo o elenco. Os flahsbacks que mostraram o passado de Castle com sua família ficaram ótimos e as palavras finais do Justiceiro foram de arrepiar e demonstram que até mesmo um soldado de elite tem medo do futuro e das mudanças trazidas pela vida.

* Billy Russo, o Retalho, foi criado por Len Wein e Ross Andru e apareceu pela primeira vez em outubro de 1976, na revista "Amazing Spider-Man" 161.

* Microchip, o clássico ajudante de Castle nos gibis, foi criado por Mike Baron e Klaus Janson e fez sua primeira aparição em "Punisher" Vol. 2 4(de 1987).

Viúva-Negra: Na Mira da Shield

Bom o encadernado "Viúva-Negra: Na Mira da Shield", que mostra Natasha Romanoff sendo chantageda pelo espião conhecido como "Leão Choroso", que ameaça expôr na mídia alguns segredos sujos do passado da vingadora. Forçada a trabalhar para o inimigo, Natasha entra em confronto contra a Shield, a "Sala Escura"(organização que herdou o projeto que a treinou na infância) e o Homem de Ferro.

A primeira história é ótima, e apresenta a Viúva fugindo de forma espetacular do Aeroporta-Aviões da Shield, o primeiro alvo dado a ela pelo Leão Choroso. A ação continua nas aventuras seguintes, e a conclusão não desaponta e mostra Romanoff virando o jogo contra seu inimigo. Mal posso esperar pelos próximos capítulos desta série, produzida pela dupla Mark Waid e Chris Samnee(que manda muito bem nas ilustrações da Viúva).

The Sinner

Boa a série "The Sinner", que em sua primeira temporada contou a história de Cora Tannetti(Jessica Biel), dona de casa que aparentemente sem nenhum motivo esfaqueou um homem desconhecido até a morte durante um passeio na praia com o marido e o filho pequeno. O caso dela é investigado pelo detetive Harry Ambrose(Bill Pullman), que aos poucos vai descobrindo as razões que a levaram a cometer o brutal assassinato.

A trama concentrou-se no passado de Cora, que convivia com uma irmã gravemente doente e com os constantes abusos da mãe, uma fanática religiosa que a culpava pela precária condição de saúde da caçula Phoebe. A relação entre Cora e Phoebe foi um dos pontos altos do seriado, e ganhou cores bem chocantes após as angustiantes revelações feitas durante o episódio sete(o penúltimo da temporada).

Merece destaque ainda a vida privada do detetive Ambrose, que tenta retomar seu casamento e mantém um "hobby" bem peculiar, para dizer o mínimo. De ruim a série teve alguns momentos muito parados e não gostei dos atores que interpretaram o marido de Cora e J.D., o principal vilão. Apesar disso, as boas atuações de Biel e Pullman, os detalhes sórdidos da trama e o clima sufocante mantido ao longo dos episódios fazem com que ela mereça ser assistida pelos fãs de histórias policiais.

O Espetacular Homem-Aranha 3

O número 3 de "O Espetacular Homem-Aranha" foi o melhor da série até o momento. Nas duas aventuras estreladas por Peter Parker vemos o Aranha ajudando a SHIELD a combater o Zodíaco, em uma divertida parceria com a heroína Harpia. Vários outros personagens também fazem participações especiais, como Coulson, May, Tocha Humana e Nick Fury. Já Miles Morales enfrenta a ira de sua avó(chamada para ajudá-lo a recuperar um bom desempenho escolar) e recebe uma visita da sempre simpática Miss Marvel. Nada de espetacular, mas pelo menos foi uma revista legal de ler.