Universo Marvel 13

Boa a edição 13 de "Universo Marvel", revista que segue mergulhada nas consequências da saga "Guerra Civil II". As duas primeiras aventuras, dos "Fabulosos Inumanos", mostraram Medusa tentando descobrir quem destruiu a Torre Stark e sendo incriminada deste ato terrorista por Maximus e seu peão, Chibata. Após um confronto contra os Supremos, Medusa consegue uma trégua temporária de Carol Danvers e deduz que o irmão de Raio Negro é o responsável por toda a caótica situação.

No final, o insano inumano(atuando ao lado de Triton) vai até Nova Attilan e deixa a cidade vulnerável ao contra-ataque de Tony Stark. Depois, tivemos a estreia da minissérie "Guerra Civil II: X-Men", que poderia perfeitamente estar na revista mensal do grupo, que passa por uma fase terrível. A história(de Cullen Bunn e Andrea Broccardo) posiciona duas das equipes mutantes em lados opostos em relação ao uso do poder premonitório de Ulysses.

De um lado fica a equipe de Magneto, que está irado com as névoas terrígenas dos Inumanos(que estão matando ou esterilizando os mutantes) e teme que as habilidades de Uysses serão usadas contra seu povo. Do outro está a equipe liderada por Tempestade, que apóia o curso de ação estabelecido pela Capitã Marvel. Esta primeira parte mostrou os dois times salvando mutantes da névoa em Dubai e a equipe do mestre do magnetismo descobrindo sobre a existência de Ulysses. No final, Noturno vai até a base de Magneto dizendo que pretende mudar de lado.

Na sequência, tivemos as conclusões das séries do Nova e de Venom. Na primeira, Sam Alexander fica sabendo tudo sobre seu capacete e poderes e decide continuar atuando como o Nova. O garoto volta para a Terra e revela o seu segredo super-heróico para os amigos. Além disso, vemos Richard Rider(que estava ligado à Mente Global) também retornando ao planeta. No geral, gostei desta série e de seu clima descontraído.

Na segunda, vemos Venom e seus amigos libertando Mania da marca infernal. Após realizar este objetivo, Flash Thompson decide largar suas aventuras espaciais e ficar na Terra combatendo o crime ao lado de sua pupila. Esta série começou bem, mas perdeu-se no final e não deixará saudades.

A seguir, o gibi trouxe duas aventuras curtas estreladas por Tom Foster e o Quarteto Futuro. Primeiramente, acompanhamos o sobrinho do Golias Bill Foster impedindo uma fuga de indivíduos perigosos e sendo libertado da prisão como prêmio. Depois, num clima bem nostálgico, vemos Jack e Katie visitando sua irmã Julie na universidade e conversando sobre tudo(inclusive o paradeiro de seu irmão Alex(que está consertando o Universo ao lado de Reed Richards) e os eventos da nova Guerra Civil).

Fechando o gibi, mais uma pequena pérola da ficção científica estrelada pelo Surfista Prateado, que mostra o herói e Dawn Greenwood indo até o planeta Inkandessa 4, que é povoado por hologramas vivos, que acabam inadvertidamente ameaçando a existência da amada de Norrin Radd. Depois que o drama é resolvido, uma versão holográfica de Dawn fica vivendo no planeta, enquanto o Surfista penitencia-se por ter ameaçado várias vidas para salvar sua companheira.

Thor 10

Deveras. Que tenha início o golpear de vossas fuças.

Ótima a edição 10 de "Thor", que em sua primeira história mostrou Odinson e seus companheiros enfrentando as tropas do Colecionador e as lacaias de Thanos pela posse do Mjolnir vindo do Universo Ultimate. A batalha é ferrenha e, no final, o indigno Thor consegue chegar perto do martelo e fica pronto para tentar levantá-lo.

A caprichada história(produzida por Jason Aaron e Olivier Coipel) mostrou ainda a relação de Thor com o martelo ao longo dos tempos, em páginas ilustradas por quatro desenhistas diferentes: Kim Jacinto, Frazer Irving, Esad Ribic e Russell Dauterman.

Depois, vemos a Poderosa Thor sendo forçada a aceitar um desafio proposto por Sharra e K´ythri, as divindades de Shiar. Mesmo sem saber ainda qual é o objetivo do desafio, Thor vence a sua primeira parte ao impedir que um maremoto devaste uma cidade inteira de Chandilar, o Mundo Imperial Shiar.

Os diálogos de Sharra e K´ythri com a Thor são ótimos, e o desafio dos deuses - ao menos neste começo - soou como um grande concurso de popularidade. Enquanto isso, Cul Borson é convencido por Sif e outros asgardianos a contra-atacar os shiars e resgatar a deusa do trovão.

A aventura termina com as "embarcações" asgardianas disparando as primeiras flechas(isso mesmo!) contra as naves shiars. Esta segunda parte da "Guerra Shiar-Asgardiana" foi roteirizada por Jason Aaron e desenhada por Russell Dauterman.

City Looks Pretty

X-Men 11

Fraca a edição 11 de "X-Men", principalmente por causa da horrível história de "Fabulosos X-Men", que mostrou Magneto derrotando Holocausto, Warren Worthington III e o Arcanjo voltando a ser um único ser e Monet agora carregando dentro de si a maldição de seu irmão Sangria. Este arco produzido por Cullen Bunn e Ken Lashley entra para a história como um dos mais confusos e desnecessários de toda a longeva história dos X-Men. Que lixo...

Em "Novíssimos X-Men", Kid Apocalipse e o jovem En Sabah Nur conseguem resgatar o Fera das garras dos Cavaleiros da Areia, mas Baal recaptura seu filho e volta a colocá-lo na trilha que o levará a tornar-se o impiedoso Apocalipse. Os dois x-men recuperam a Máscara de Hórus e retornam ao presente, e Evan sai desta aventura com um gosto de derrota na boca, já que não conseguiu impedir que o heróico En Sabah escapasse de seu terrível destino.

Na outra aventura da revista, Illyana Rasputin vai até o ano 3167 e resgata os X-Men do Mundo Ômega. Um enfraquecido Apocalipse viaja junto com a equipe, que não permitiu a sua morte porque ela condenaria Colossus a ficar preso na forma do cavaleiro Guerra. Ao chegar no presente, o vilão transportou o mutante russo até o Clã Akkaba, que o recebeu com todas as honras devidas.

Durante a sua viagem pelo fluxo temporal, Illyana foi atraída até um futuro governado por sua pupila Sapna, que tornou-se uma entidade de grande mal, matou todos os seres vivos e criou um reino de morte e terror. O aviso sobre Sapna é dado por duas de suas feiticeiras, que dizem à Magia que ela deve matar sua aluna e assim impedir a derrocada de todos os homo sapiens e homo superior. Esta história até que foi legal, apesar dos péssimos desenhos de Humberto Ramos.

Coração Só

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Deadpool 2

Bom o filme "Deadpool 2"(2018, Dur.: 119 min., Dir.: David Leitch), que caprichou nas piadas e na zoação com todo o mundo super-heróico. Na trama, Wade sofre com uma trágica perda e envereda por um louco caminho que o faz passar pelos X-Men(mais uma vez interagindo apenas com Colossus e Míssil Adolescente Megassônico), pela prisão e por uma inteiramente nova equipe, a X-Force.

Este novo time é formado para impedir que o viajante temporal Cable(Josh Brolin) assassine o jovem Russell Collins(Julian Dennison), que está destinado a causar um grande estrago no futuro de onde ele vem. As cenas de ação são ótimas, o Cable de Brolin não compromete e gostei bastante da presença de Dominó(Zazie Beetz), cujo poder de sorte é constantemente avacalhado por Deadpool.

As brigas entre Deadpool e Cable ficaram legais e o filme trouxe uma versão digna do Fanático, que deu de goleada na que foi mostrada no terceiro filme da trilogia original dos X-Men. O final não decepcionou e as cenas pós-créditos serviram para Ryan Reynolds ridicularizar de maneira definitiva suas participações anteriores nos filmes de super-heróis.

O filme só demora um pouco para engrenar mas funciona muito bem como comédia e deu um show nas referências sobre os universos Marvel e DC. Gostei especialmente do hilário destino reservado à X-Force, equipe que para mim representa o início da overdose mutante, que fez a qualidade das revistas cair bastante nos anos 90.

Quanto à polêmica classificação etária do filme, que começou com 18 anos e depois "magicamente" caiu para 16, há sim muito sangue e violência mas não vi nada demais e acho que a censura inicial foi mesmo exagerada. "Deadpool 2" é, acima de tudo, um filme bem divertido, que certamente agradará aos fãs dos gibis. Nota: 8,5.

Guardiões da Galáxia 12

Boa a edição 12 de "Guardiões da Galáxia", que começou mostrando a participação da equipe na batalha do Triskelion, um dos destaque do número 3 da minissérie "Guerra Civil II". No final da aventura, Gamora ouve uma conversa entre dois soldados e fica sabendo da presença de Thanos na Terra. Merecem destaque a hilária reação de Rocky ao fato de que sua nave foi destruída e o reencontro entre Kitty e Illyana(que pode ser visto, brevemente, no cenário de fundo).

Depois, vemos Groot, Rocky Racum e Gwenpool ainda envolvidos com os alienígenas Chammy e Reeve, numa história que consegue ser agradável de ler, apesar dos bizarros personagens que a protagonizam. Fechando a revista, vemos o jovem Peter Quill ajudando os Saqueadores à invadir a Asterion Um e ficando com a sua lealdade dividida entre os humanos da nave colonizadora que ele ajudou a construir e os piratas comandados por Yondu.

Real Madrid, de novo!!!

Disputou-se neste sábado a grande decisão da Liga dos Campeões, no Estádio Olímpico, em Kiev(Ucrânia).

De um lado os brancos do Real Madrid, do outro os vermelhos do Liverpool. Duas potências da Europa. O Real buscava seu 13º título na competição(o terceiro seguido), o Liverpool queria o sexto.

A festa começou com uma apresentação de Dua Lipa, uma das cantoras pop do momento.



O primeiro tempo não teve gols, mas foi alucinante e terminou marcado pela contusão no ombro do artilheiro e craque egípcio Salah, que graças à Sergio Ramos ficou apenas 29 minutos em campo.

Na segunda etapa, também emocionante, o goleiro alemão Karius falhou e Benzema abriu o placar para o Real. Quatro minutos mais tarde, Mané buscou o empate e manteve a esperança dos ingleses.

Só que aí Bale(o craque do jogo) entrou em campo e decidiu, marcando duas vezes. Na primeira, ele marcou de bicicleta, num golaço histórico.

Depois, o galês arriscou de fora da área e definiu o placar, ajudado por mais uma falha bizarra de Karius.

Real 3 x 1.

O forte e entrosado time espanhol é campeão mais uma vez, com justiça. O Real é tão forte que está fazendo a Champions perder a graça...

O Livro de Henry

Bom o filme "O Livro de Henry"("The Book of Henry", 2017, Dur.: 105 min., Dir.: Colin Trevorrow), que conta a história de Henry(Jaeden Lieberher), um mênino gênio que tentava de todas as maneiras provar para as autoridades que sua vizinha Christina(Maddie Ziegler) era maltratada por seu padrasto.

Depois que ele morre - vítima de um tumor cerebral - sua mãe(Naomi Watts) assume esta importante missão, seguindo uma série de instruções deixadas por ele em um livro. O começo peca pela lentidão, mas a história decola do meio para o final e o competente elenco(que conta com as participações de Jacob Tremblay e Sarah Silverman) manda muito bem. Nota: 7.