7/28/2018

Universo Marvel 14


A história que salvou a edição 14 de "Universo Marvel" foi a do Surfista Prateado, produzida pela dupla Dan Slott e Mike Allred. Nela, o novo Galactus(que agora é o "Portador da Vida" e teve a cor alterada de roxo para amarelo) pede a ajuda do Surfista Prateado para deter a união entre o Alphex e o Omegron.


Estes dois elementos contêm matéria e energia potenciais que foram separadas durante o "Big Bang" e, se fossem reunidas novamente, causariam o fim do Universo, que dobrar-se-ia sobre si mesmo. Dawn e o Surfista concordam em ajudar Galactus e salvam as vidas de todos levando o Alphex e o Omegron mais uma vez para cantos opostos do Universo.


Depois que a crucial missão é cumprida, Dawn e Norrin ficam presos em lados opostos da criação e só conseguem reencontrar-se graças à Eternidade, que decide agir após ouvir um desesperado pedido de ajuda realizado pelo Surfista Prateado.

A parte final da trama mostra o Surfista e Dawn voando um em direção ao outro nas mãos da Eternidade(literalmente) e a história é concluída com um apaixonado beijo dos dois viajantes espaciais. Sou fã desta fase do Surfista, que vem mantendo um bom nível desde o início.


Já o resto deste número de "Universo Marvel" foi apenas regular. As duas primeiras partes da minissérie dedicada ao vidente Ulysses foram muito esquisitas, com o jovem inumano sendo treinado por uma assustadora e enlouquecida versão de Karnak na sinistra Torre da Sabedoria.

Não sei no que vai dar, mas o tom de filme de terror(até mesmo na visão de Ulysses envolvendo um acidente num monotrilho) pareceu-me bem fora de propósito. Em "Fabulosos Inumanos", a batalha contra o Homem de Ferro em Nova Attilan é encerrada depois que Triton entrega-se à Stark e confirma que Maximus foi o responsável pelos ataques mais contundentes contra o vingador.


A segunda história foi melhor e mostrou Treste e Irelle usando os poderes do Leitor para "ressuscitar" sua mãe, Auran, que morreu salvando a vida de seu parceiro Frank McGee. Esta trama familiar funcionou bem e deixou um ótimo gancho para o próximo número.

Ruim de doer foi a segunda parte da minissérie "Guerra Civil II: X-Men", cuja dispensável história não avançou nada e a única "novidade" de fato foi a mudança de lado de Psylocke. De resto, muita conversa repetitiva e um fiapo inútil de ação num duelo entre Gambit e Fantomex em Nova Attilan.

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