6/23/2017

Guerra Infinita


Boa a mini-série quinzenal em 3 partes "Guerra Infinita", que a Editora Abril lançou por aqui em 1996. Na trama, produzida por Jim Starlin e Ron Lim, as forças do bem enfrentam Magus, o lado negro de Adam Warlock, que manipulou de forma complexa vários personagens para conseguir apossar-se da Manopla do Infinito e assim dominar o Universo.


Magus voltou à vida depois que Warlock(durante a saga "Desafio Infinito") expeliu inconscientemente o bem e o mal de seu ser para poder tornar-se um Deus mais justo, que pudesse confiar apenas na lógica pura para tomar suas decisões e fazer seus julgamentos.

Após finalmente conseguir apoderar-se das jóias do Infinito, Magus foi detido graças às ações de Thanos(que desta vez atuou ao lado dos "mocinhos" para preservar a vida) e de Warlock, que derrotou-o em uma gigantesca, mas rápida, batalha final.


O alter ego de Warlock acabou a história preso na jóia espiritual, onde era menos do que uma sombra. Já Adam termina em coma, sendo resguardado pela Guarda do Infinito, que continuou sendo guardiã das jóias que, numa decisão tomada por Eternidade, não poderiam mais trabalhar em uníssono.

Esta mini-série focou bastante na ação e teve alguns bons momentos, como quando os heróis da Terra escaparam de ser vítimas da explosão de uma bomba gama durante uma reunião na sede do Quarteto Fantástico. Merecem destaque ainda as participações de Galactus, da Guarda do Infinito(que contava com um abobalhado Drax na linha de frente), da dupla Dr. Destino e Kang(ansiosos por traírem um ao outro e roubarem o poder da Manopla) e de Quasar(que, numa sequência bem tensa, utiliza o temido Nulificador Total).


Só não gostei muito dos vários confrontos dos heróis com suas insossas cópias malignas, que foram bem repetitivos e ocuparam muito espaço na trama. Thanos mais uma vez rouba a cena e, nas páginas finais, cogita se irá ou não de novo atrás do poder supremo e já deixa a dica de qual será a próxima ameaça cósmica a ser enfrentada pelos heróis do Universo Marvel.


As 3 edições da mini-série trouxeram belas capas triplas e, para fechar o post, reproduzo as ótimas citações que abrem as revistas:

"E, quando você olha para o abismo, o abismo também olha para você."(Nietzsche, na história "Manobras Catatônicas")

"Sua sombra, a branca, que você não pode aceitar e que jamais o esquecerá." (Rolf Jacobsen, um poeta norueguês, na história "Rapsódias Nefárias", que depois deu nome aos blogs do meu amigo Cassius Rodrigues)

"Pois meu coração não pode fugir de meu coração, nem eu escapar de mim mesmo. Uma vez que, aonde for, estarei seguindo."(Santo Agostinho, na história "Psychomachia!")


1 comment:

Cássius Rodrigues said...

Uma de minhas HQs preferidas!!!