2/17/2017

A Cura


Bom o filme "A Cura"("A Cure for Wellness", 2017, Dur.: 146 min, Dir.: Gore Verbinski), que conta a história do ambicioso e jovem executivo Lockhart(Dane DeHaan), que - para escapar da cadeia por causa de uma fraude - viaja até a Suíça para encontrar o CEO de sua companhia, que internou-se em um sanatório e nunca mais retornou para Nova York.


O tal sanatório tem como clientes velhos milionários que buscam uma cura milagrosa para os males da vida moderna e é comandado pelo doutor Heinrich Volmer. Sem conseguir cumprir sua missão, Lockhart vai aos poucos descobrindo os vários mistérios do local, que envolvem a presença da bela e ingênua Hannah(Mia Goth), uma paciente especial do Dr. Volmer.


O filme traz várias imagens belíssimas e dá para sentir todo o cuidado que Verbinski teve com a sua obra, que faz uma competente crítica aos valores e objetivos que são cultuados por nossa sociedade. O suspense criado sobre os verdadeiros objetivos da cura oferecida pelo spa de Volmer também funciona, pelo menos até a reta final da produção.


É aí que a trama dá uma grande escorregada, pois deixa para trás quase tudo que foi mostrado anteriormente e mergulha fundo no pior do trash, com direito à um vilão monstruoso e canastrão, um culto de encapuzados que surge do nada e algumas soluções bem absurdas para o drama vivido por Lockhart.

Apesar dessa conclusão esquisita, o filme salva-se por ter tido grandes atuações de DeHaan e da exuberante Mia Goth, por alguns momentos apavorantes(como os que mostram Lockhart na câmara de privação de sentidos) e pela bizarrice dos experimentos de Volmer, que envolvem enguias, lavagem cerebral e perdas de dentes. Nota: 7.

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