Mais um poema de minha autoria:
"As ébrias sereias
O sol escondido em minhas gavetas
Só brilha à noite, de forma travessa
Não está nem aí para o nosso dia
E pras onomatopéias que formam a vida
Não se assusta com nada, nem com os capetas
Que tentam roubá-lo, e cumprir a promessa
De fazê-lo ornamento em profanas orgias
Um mero capricho de mentes distorcidas
E segue sozinho, entre cintos e meias,
Passa todo o tempo lembrando de como
Era rei e centro da dimensão vizinha
Escapou sorrateiro, de forma mesquinha,
Cansado de tanta idolatria e, agora acromo,
Só sente saudades das ébrias sereias."
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