O 3º volume de "Os Maiores Clássicos do Demolidor" foi lançado pela Panini em março de 2004, reunindo as edições 181 à 186 da revista "Daredevil", mais uma vez com desenhos e roteiros de Frank Miller.
A seguir, comentarei as 6 histórias apresentadas neste volume:
A ÚLTIMA CARTADA(Daredevil 181) - esta é, sem dúvida, a melhor história desta revista. Nela, vemos o Mercenário escapando da prisão de forma espetacular(durante uma entrevista para a TV) e indo atrás de vingança contra o Demolidor.
A parte mais interessante desta aventura é que o vilão acaba deduzindo que Matt Murdock é a identidade secreta do Demolidor, conta a novidade para o Rei do Crime(que não acredita), mas depois cai num truque do herói e deixa para trás sua genial descoberta.
Retomando o gancho do volume anterior, Elektra vai atrás de Foggy para matá-lo, mas não consegue cumprir a ordem dada pelo Rei do Crime. Logo depois, ela se vê envolvida num sangrento duelo contra o Mercenário, que quer retomar o posto de principal assassino da organização comandada por Wilson Fisk.
O confronto, rápido e mortal, acaba com o Mercenário cortando a garganta de Elektra com uma carta de baralho(um ás de espadas) e depois a golpeando no peito com sua própria adaga Sai. Mortalmente ferida, Elektra ainda consegue cambalear pelas ruas, chega até Matt e morre nos braços de seu amado.
Enfurecido pela morte de Elektra, o Demolidor inicia mais uma histórica batalha contra o Mercenário pelos telhados de Nova York. A luta termina com o Demolidor soltando o vilão de uma altura gigantesca, deixando-o preso numa cama de hospital, com a coluna estraçalhada.
A clássica morte de Elektra desenhada por Frank Miller acabou servindo de inspiração para uma das cenas do mediano filme do Demolidor estrelado por Ben Affleck.
ELA ESTÁ VIVA!(Daredevil 182) - Matt Murdock fica obcecado com a ideia de que Elektra ainda vive, e não sossega até abrir o caixão de sua amada e comprovar que o corpo dela realmente está lá. Frank Castle, o Justiceiro, é solto da prisão(ele aparece preso na edição 181) para interceptar um carregamento de narcóticos e, após acabar com os bandidos, livra-se do agente e escapa para continuar a sua guerra contra o crime.
HISTÓRIA DE CRIANÇA(Daredevil 183) - A morte de uma menina de 12 anos, causada pelo uso de drogas, faz com que os caminhos do Demolidor e do Justiceiro se cruzem. Os dois acabam lutando por causa de seus métodos diferentes de fazer justiça. Heather Gleen descobre que pode perder a sua empresa e é pedida em casamento por Matt Murdock.
OS MOCINHOS VESTEM VERMELHO(Daredevil 184) - O Demolidor consegue deter Frank Castle, impedindo que ele assassine o traficante responsável por destruir a vida de várias crianças. O traficante em questão acaba sendo indiciado por homicídio simples. Enquanto isso, Heather Glenn descobre que a sua empresa está fornecendo explosivos para criminosos.
GARRA(Daredevil 185) - História centrada em Foggy Nelson, que percorre o submundo de Nova Yok(sendo ajudado sem saber pelo Demolidor durante todo o tempo) para ajudar a namorada de Matt a impedir que sua empresa seja usada para fins criminosos. Num momento hilário, Foggy chega a assumir a identidade de "Garra" e, levado por Tucão, quase vira um capanga do Rei do Crime.
PERNAS(Daredevil 186) - O vilão de terceira categoria Metalóide(Wilbur Day) é contratado para roubar da promotora as provas que incriminam os responsáveis por envolver as Indústrias Glenn em atividades criminosas. Aproveitando-se de um descuido de Wilbur Day, Tucão acaba roubando o traje do Metalóide e se metendo na história, apenas para ser mais uma vez derrotado facilmente pelo Demolidor. A aventura termina com Heather aceitando o pedido de casamento feito por Murdock.
* Esta edição já vale só pela 1ª história, mas também tem outros bons momentos, como a participação de Foggy Nelson na história "Garra" e o duelo físico e ideológico entre o Demolidor e o Justiceiro. Atualmente, Frank Castle continua a mesma máquina insana de matar daqueles tempos, mas o Demolidor(após sofrer a perda de várias de suas namoradas) já não é tão radical quanto antes em relação ao discurso de que "todos merecem um julgamento justo".
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