Infelizmente, pouco se salva da produção depois que acontece a mudança do protagonista. As cenas de ação são comuns, não deu para entender os efeitos especiais que poluem a tela quando Morbius voa(o vampiro parecia o Noturno se teleportando) e o final é previsível e acontece desprovido de qualquer emoção.
Além disso, o vilão Milo(interpretado por Matt Smith) preencheu todos os clichês dos filmes de herói: era o melhor amigo do protagonista, tem seus mesmos poderes(ele também era doente e tomou o soro desenvolvido por Morbius) e depois age movido por ciúme e de forma afetada.
E, para fechar o caixão, tivemos duas cenas pós-créditos totalmente sem sentido, com Adrian Toomes(Michael Keaton) indo parar no mundo de Morbius durante a crise multiversal mostrada no último filme do Aranha e recrutando o vampiro para uma equipe que confrontará o herói.
Morbius diz que a proposta feita pelo Abutre é "interessante", apesar de nem saber quem é o Homem-Aranha(que até agora ainda não deu as caras nos filmes da Sony). Totalmente dispensável, este filme se posiciona entre os piores já feitos com super-heróis, como Elektra, Mulher-Gato e afins. Nota: 5.
A doutora Martine Bancroft(Adria Arjona), perdida numa disputa entre 2 vampiros. |
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