A Morte do Superman - Volume 2

 

Gostei bastante do volume 2 de "A Morte do Superman", que trouxe uma longa sequência de histórias(que eu ainda não tinha lido) que concluiu o arco "O Retorno do Superman". Os roteiros ficaram a cargo de Dan Jurgens, Karl Kesel, Louise Simonson, Roger Stern e Gerard Jones; e os desenhos foram realizados por Jon Bogdanove, Jurgens, Tom Grummett, Jackson Guice e M. D. Bright. 

Na trama, o Superciborgue revela-se como o grande vilão e conta com o auxílio do conquistador Mongul para tentar transformar a Terra em um novo Mundo Bélico. O alienígena amarelo chega ao planeta e destrói Coast City, assassinando 7 milhões de pessoas no processo. Enquanto a cidade era devastada, Hank Henshaw feriu gravemente o Erradicador e depois incriminou-o por todas estas mortes. 

Henshaw e Mongul construíram uma cidade-motor no lugar onde ficava Coast City e planejavam fazer o mesmo com Metrópolis, mas foram detidos por um pequeno grupo de heróis liderados pelo ressuscitado Superman, que durante todo este tempo esteve em uma Matriz de Regeneração na Fortaleza da Solidão(para onde foi levado pelo Erradicador, que estava alimentando-se de suas energias). Após despertar, Kal-El voltou para Metrópolis abrigado em um robô de combate kryptoniano e usando um traje preto de suporte vital. 

O Erradicador(originalmente um sistema integrado de análise e de armas que tornou-se auto-consciente e criou para si uma forma humanóide) foi fundamental no retorno do Superman original e, no final, ainda sacrificou-se para salvar Kal-El de uma rajada mortal de Kryptonita disparada pelo Superciborgue. Ironicamente para o vilão, esta rajada acabou restabelecendo os poderes do Superman, que logo em seguida usou-os para vencer Henshaw de uma vez por todas. 

A batalha final entre as forças do bem e do mal foi muito bem construída, com destaque para as participações de Aço(que ficou quase o tempo todo ao lado de Kal-El), Superboy(responsável por deter um míssil que quase destruiu Metrópolis) e Supergirl(que desta vez saiu debaixo da asa de Lex Luthor e ajudou bastante o Superman durante todo o derradeiro combate). Outro personagem que destacou-se foi o Lanterna Verde Hal Jordan, que - irado por voltar à Terra e encontrar sua cidade destruída - foi quem derrotou o sempre perigoso Mongul. 

Na última história do encadernado a Supergirl Matriz usou suas habilidades transmorfas para justificar a volta "à ativa" de Clark Kent, que havia sido dado como morto após a grande destruição causada pelo combate entre o Superman e Apocalypse. Vale citar ainda as presenças neste segundo volume de Guy Gardner(que confronta o Erradicador), da traficante de armas Coelha Branca(a Dra. Angora Lapin), do jornalista Ronald Troupe(que "assume" o lugar deixado por Clark Kent) e da Liga da Justiça(que é facilmente ludibriada por Henshaw e, literalmente, mandada para o espaço). 

Após ler estes dois tijolos, ficou claro que o projeto da morte do Superman foi muito bem construído pela equipe criativa da DC e merece estar em qualquer lista de boas sagas da história dos gibis. Os três arcos aqui publicados tiveram uma história divertida, muita ação, fatos que serviram de base para outras grandes tramas(como a destruição de Coast City) e também bons desenhos. Recomendo!!!