11/30/2020
11/29/2020
Lendas do Cavaleiro das Trevas - Gene Colan - Volume 1
Bom o primeiro volume de "Lendas do Cavaleiro das Trevas" dedicado à Gene Colan, que teve histórias escritas por Gerry Conway e Roy Thomas e também contaram com a arte de Klaus Janson. A primeira aventura mostrou um confronto contra o Toupeira(um assaltante que foi transformado num monstro após entrar em contato com produtos químicos), a segunda trouxe o Batman enfrentando o Adaga(David Rennington, um atirador de facas que vestia um uniforme horrível) e a terceira teve o Chapeleiro Louco como adversário(o insano, desta vez, sequestrou Lucius Fox).
Na sequência vieram as histórias mais legais, com o Batman tendo que lidar com as consequências de uma acirrada disputa eleitoral pela prefeitura de Gotham City e também com um plano maligno da Hera Venenosa, que queria colocar as mãos nos milhões de dólares gerenciados pela Fundação Wayne. Pamela Isley ainda tem tempo de criar um monstro(usando seu chofer, Ivor, como cobaia) antes de ser detida pelo Batman e seu parceiro Robin.
As duas últimas aventuras apresentaram o Cavaleiro das Trevas lutando contra o Doutor Morte(Karl Hellfern), um médico que espalhou um superalérgeno em Gotham e chantageou a cidade, querendo um bilhão de dólares em troca do antídoto. Merece destaque ainda a presença de Vicki Vale, que retornou à Gotham - após uma temporada na Europa - disposta a provar que Bruce Wayne é o Batman.
* Gene Colan é uma lenda das HQs que alcançou sucesso desenhando histórias de guerra e vários personagens da Marvel e da DC: Homem de Ferro, Dr. Estranho, Drácula, Batman, Espectro e Mulher-Maravilha. Ele faleceu, em 2001, aos 84 anos.
Luta por Justiça
Bom o filme "Luta por Justiça"("Just Mercy", 2019, Dur.: 137 min., Dir.: Destin Daniel Cretton), que conta a história do advogado Bryan Stevenson(Michael B. Jordan), que lutou contra o racismo e as armadilhas do sistema judiciário para provar a inocência de Walter McMillian(Jamie Foxx), injustamente condenado a pena de morte por matar uma jovem branca no estado do Alabama.
Baseada em fatos reais, a produção conta com boas atuações de Jordan e Foxx, tem um final emocionante e deixa claro - mais uma vez - que ainda estamos longe de tratar de forma justa as pessoas mais pobres, desprivilegiadas e negras. Sei que a mensagem deveria ser de esperança, mas não há como ver as coisas de maneira positiva numa semana como esta em que assisti o filme(do chocante caso do Carrefour no dia 19 de novembro). Nota: 8.
11/28/2020
Capitão Feio - Tormenta
Boa a edição "Capitão Feio - Tormenta", mais uma a integrar a linha "Graphic MSP". A trama focou na aventura e mostrou o Capitão Feio enfrentando Cumulus, um "homem-nuvem" que busca vingança contra os responsáveis por sua criação e acaba ameaçando toda a cidade. Alguns coadjuvantes também brilham(como o Doutor Olimpo e as gêmeas Cremilda e Clotilde) e achei esta história - produzida por Magno Costa e Marcelo Costa - bem superior à primeira estrelada pelo vilão sujismundo nesta coleção.
O Sétimo Selo
Bom o filme "O Sétimo Selo"("Det sjunde inseglet", 1957, Dur.: 96 min., Dir.: Ingmar Bergman), que mostra um cavaleiro - Antonius Block(Max Von Sydow) - retornando das Cruzadas e encontrando sua nação devastada pela peste negra. Antonius é visitado pela Morte e desafia-a para um jogo de xadrez, que acontece enquanto ele cruza um vilarejo, conhece uma família de artistas e lida com uma mulher acusada de bruxaria.
A produção tem algumas passagens esquisitas(como as da gritaria na taverna), mas todas as aparições da Morte(Bengt Ekerot) são ótimas, o texto - repleto de referências bíblicas - é excelente e o final é ótimo, com a sinistra ceifadora aparecendo para levar o cavaleiro e seus amigos e depois conduzindo-os para o além com mão de ferro. Nota: 8.
11/27/2020
A Morte do Superman - Volume 2
Gostei bastante do volume 2 de "A Morte do Superman", que trouxe uma longa sequência de histórias(que eu ainda não tinha lido) que concluiu o arco "O Retorno do Superman". Os roteiros ficaram a cargo de Dan Jurgens, Karl Kesel, Louise Simonson, Roger Stern e Gerard Jones; e os desenhos foram realizados por Jon Bogdanove, Jurgens, Tom Grummett, Jackson Guice e M. D. Bright.
Na trama, o Superciborgue revela-se como o grande vilão e conta com o auxílio do conquistador Mongul para tentar transformar a Terra em um novo Mundo Bélico. O alienígena amarelo chega ao planeta e destrói Coast City, assassinando 7 milhões de pessoas no processo. Enquanto a cidade era devastada, Hank Henshaw feriu gravemente o Erradicador e depois incriminou-o por todas estas mortes.
Henshaw e Mongul construíram uma cidade-motor no lugar onde ficava Coast City e planejavam fazer o mesmo com Metrópolis, mas foram detidos por um pequeno grupo de heróis liderados pelo ressuscitado Superman, que durante todo este tempo esteve em uma Matriz de Regeneração na Fortaleza da Solidão(para onde foi levado pelo Erradicador, que estava alimentando-se de suas energias). Após despertar, Kal-El voltou para Metrópolis abrigado em um robô de combate kryptoniano e usando um traje preto de suporte vital.
O Erradicador(originalmente um sistema integrado de análise e de armas que tornou-se auto-consciente e criou para si uma forma humanóide) foi fundamental no retorno do Superman original e, no final, ainda sacrificou-se para salvar Kal-El de uma rajada mortal de Kryptonita disparada pelo Superciborgue. Ironicamente para o vilão, esta rajada acabou restabelecendo os poderes do Superman, que logo em seguida usou-os para vencer Henshaw de uma vez por todas.
A batalha final entre as forças do bem e do mal foi muito bem construída, com destaque para as participações de Aço(que ficou quase o tempo todo ao lado de Kal-El), Superboy(responsável por deter um míssil que quase destruiu Metrópolis) e Supergirl(que desta vez saiu debaixo da asa de Lex Luthor e ajudou bastante o Superman durante todo o derradeiro combate). Outro personagem que destacou-se foi o Lanterna Verde Hal Jordan, que - irado por voltar à Terra e encontrar sua cidade destruída - foi quem derrotou o sempre perigoso Mongul.
Na última história do encadernado a Supergirl Matriz usou suas habilidades transmorfas para justificar a volta "à ativa" de Clark Kent, que havia sido dado como morto após a grande destruição causada pelo combate entre o Superman e Apocalypse. Vale citar ainda as presenças neste segundo volume de Guy Gardner(que confronta o Erradicador), da traficante de armas Coelha Branca(a Dra. Angora Lapin), do jornalista Ronald Troupe(que "assume" o lugar deixado por Clark Kent) e da Liga da Justiça(que é facilmente ludibriada por Henshaw e, literalmente, mandada para o espaço).
Após ler estes dois tijolos, ficou claro que o projeto da morte do Superman foi muito bem construído pela equipe criativa da DC e merece estar em qualquer lista de boas sagas da história dos gibis. Os três arcos aqui publicados tiveram uma história divertida, muita ação, fatos que serviram de base para outras grandes tramas(como a destruição de Coast City) e também bons desenhos. Recomendo!!!
A Princesa e a Plebeia - Nova Aventura
Regular o filme "A Princesa e a Plebeia - Nova Aventura"("The Princess Switch: Switched Again", 2020, Dur.: 97 min., Dir.: Mike Rohl), que trouxe mais uma troca entre as sósias Margaret e Stacey, que acontece na véspera da coroação da rainha de Montenaro e tem como objetivo consertar o relacionamento dela com Kevin.
A produção é simpática, mas acrescenta pouco, e a chegada da prima Fiona(que se aproveita da sua semelhança com a monarca para tentar roubar o reino) forçou bastante a barra. Salva-se a boa presença de Vanessa Hudgens, que interpreta as três personagens principais. Nota: 5,5.
11/26/2020
A Morte do Superman - Volume 1
Muito bom o volume 1 de "A Morte do Superman", que em quase 400 páginas reuniu os arcos "A Morte do Superman", "Funeral para um Amigo" e o começo de "O Retorno do Superman". Estas aventuras foram escritas por Dan Jurgens, Karl Kesel, Jerry Ordway, Louise Simonson, Roger Stern e Gerard Jones e desenhadas por Jurgens, Jon Bogdanove, Tom Grummett, Jackson Guice e M. D. Bright.
O primeiro arco, é claro, destaca-se como o melhor deste volume, pois trouxe o surgimento do vilão Apocalypse, uma verdadeira máquina assassina que estraçalha a Liga da Justiça e sai destruindo tudo em seu caminho até chegar em Metrópolis. A surra levada por aquela querida versão da Liga é chocante, assim como a participação da família que tem sua casa destruída pelo combate.
O Superman precisa dar a própria vida para detê-lo, numa história emocionante escrita e desenhada por Dan Jurgens, que saiu em "Superman" 75, em janeiro de 1993. Esta aventura foi composta apenas por quadros de página inteira e terminou com o herói tombado sem vida nos braços de sua amada Lois Lane.
O segundo arco mostrou o funeral do herói(que contou com as presenças de todos os seus companheiros na luta contra o crime) e as consequências imediatas de sua morte e tem alguns bons momentos, como todo o sofrimento de Lois e a cruzada de Jonathan Kent para "salvar a alma" de seu filho.
Finalmente, "O Retorno do Superman" começou com o sumiço do corpo do herói de seu memorial em Metrópolis e apresentou o misterioso surgimento dos quatro Supermen que o substituíram temporariamente: Aço(John Henry Irons, que usa uma armadura e uma marreta para lutar), Superboy(um jovem clone do herói produzido pelos laboratórios do Cadmus), Erradicador(um Superman violento que usa óculos escuros e dispara rajadas energéticas) e o Superciborgue(que, como o nome diz, é um ciborgue kryptoniano).
A ser concluído no próximo volume, este arco revelou que Apocalypse ainda está vivo. O assassino teve seu corpo resgatado do Projeto Cadmus pelo Superciborgue, que logo em seguida acorrentou-o em um asteróide e lançou-o para fora da Terra. Enquanto afastava-se do planeta, o vilão despertou e começou a gargalhar de forma sinistra. A única coisa que me desagradou na revista foi a reduzida participação na trama da Supergirl(em sua versão "Matriz"), personagem que na época estava totalmente à mercê dos desejos de Lex Luthor.
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