Carrie(2013)

As únicas coisas que salvam a nova versão de "Carrie, a Estranha"("Carrie", 2013, Dur.: 100 min., Dir.: Kimberly Peirce) são as boas atuações das protagonistas Chloë Moretz e Julianne Moore. Moretz sabe fazer bem o papel de esquisita e funciona como a garota reprimida pela mãe e ignorada pelas colegas que descobre que tem poderes telecinéticos(as cenas iniciais, no jogo de vôlei e no banheiro são ótimas). E Moore também está bem como a louca e religiosa fanática mãe da pobre garota(a cena em que ela atende uma cliente no trabalho é incrível).

A história não traz nada de diferente do que já foi visto nos filmes anteriores: o bizarro quartinho da oração(que é mil vezes mais assustador no clássico dos anos 70), o bullying sofrido por Carrie, o banho de sangue de porco e a carnificina no baile de formatura.

Os fracos coadjuvantes e vilões e o clima muito "adolescente" enfraquecem ainda mais o impacto da produção. E até a cena final, que mostra apenas a lápide do túmulo de Carrie rachando, acaba sendo sem graça. Mesmo com as boas presenças das atrizes já citadas, a sensação que fica é que este filme não precisava ter sido feito. A versão dirigida por Brian De Palma segue sendo a soberana. Nota: 6.