Auxiliado pela magia de Merlin, o portador da lendária Excalibur reencontra seus cavaleiros, que estavam reencarnados em outros corpos: a Rainha Guinevere(que renasceu como a comandante Joan Acton, da resistência terrestre), Sir Lancelot(que voltou como o bilionário Jules Futrelle), Tristão(que, para sua infelicidade, reencarnou como uma mulher chamada Amber March), Kay, Percival(que pouco após ser desperto foi convertido em um monstruoso neo-humano), Galahad e Gawain.
Mesmo heróicos e lendários, os Cavaleiros mostram que são falhos e caem em várias das armadilhas e artimanhas criadas por Le Fay. Um dos exemplos é Tristão, que reencontra sua amada Isolda(Claire Locklyn), e faz de tudo para abandonar suas formas femininas e voltar a ser um homem. Velhos erros também se repetem, e Lancelot e Guinevere - duas vítimas do amor - mais uma vez acabam traindo o Rei Arthur. Além destes conflitos internos, os Cavaleiros também precisaram lutar contra a traição da ONU, que estava sendo comandada pelo ressuscitado Mordred.
A envolvente aventura protagonizada pelos heróis de Nova Camelot bebeu bastante das antigas lendas(como a do Santo Graal) mas também usou e abusou dos conceitos da ficção científica, pois a batalha final acontece em Chiron, o décimo planeta do Sistema Solar. Morgana descobriu o planeta enquanto procurava por novas fontes de poder, escravizou sua população e usou seus recursos para atacar a Terra e Arthur. Como a magia sempre cobra um preço, ela teve seu corpo deformado e pretendia usar os poderes do Graal para curar-se.
Os capítulos finais são excelentes e mostraram uma grande guerra entre as forças de Arthur e as de Morgana em Chiron, com muita magia envolvida e vários sacrifícios sendo realizados pelos heróis. A história criada por Barr funciona muito bem e os desenhos de Bolland estão incríveis. A edição lançada pela Panini contou ainda com uma introdução escrita pela autor e vários esboços das artes das capas e das páginas internas deste verdadeiro clássico das HQs.
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