8/14/2020

A Ressurreição da Fênix: O Retorno de Jean Grey

 

Boa a edição "A Ressurreição da Fênix: O Retorno de Jean Grey" que, como o título antecipa, apresenta a volta da "velha" Jean Grey à vida. Como fã antigo dos X-Men, já me conformei com o fato de que os integrantes da equipe sempre irão morrer e logo em seguida retornar. Algumas destas mortes e ressurreições geraram histórias péssimas e forçadas, o que não é o caso desta trama criada por Matthew Rosenberg e ilustrada por Leinil Francis Yu, Carlos Pacheco, Joe Bennett e Ramon Rosanas. 

Comandados por Kitty Pryde, os vários esquadrões de X-Men investigam estranhos fenômenos psíquicos ao redor do mundo e logo dão-se conta do que eles representam: a entidade Fênix está de volta à Terra, trouxe Jean de volta do mundo dos mortos e quer reunir-se à sua hospedeira ideal. Para preparar esta nova fusão, a Fênix levou Jean para um mundo ilusório habitado por x-men já falecidos e localizado no rochedo no Novo México onde ela e Scott Summers compartilharam um de seus momentos mais felizes. 

A chegada dos X-Men ao local quebrou a "magia" arquitetada pela entidade e permitiu que Jean despertasse e pudesse conversar diretamente com sua "velha amiga". A ruiva diz para a Fênix que deseja apenas viver sua vida, sem esquecer-se das inúmeras perdas que sofreu e não importando-se com as possíveis tragédias que virão. A ave de fogo cósmica compreende, aceita os termos de Grey e parte, deixando a sua contraparte livre para trilhar novos caminhos. 

A minissérie em 5 partes teve bastante ação, um roteiro enxuto e conseguiu achar um espacinho para mostrar todos os X-Men que estavam disponíveis e também relembrar grandes momentos da história de Jean e do principal grupo de heróis mutantes da Marvel. 


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