São 10 empolgantes capítulos nesta primeira temporada, que não economizou no sangue e na violência e acertou em cheio ao seguir os passos de outras obras clássicas dos zumbis e colocar os vivos como os principais vilões da trama. Dessa forma, as poucas conquistas dos heróis são desperdiçadas pelos comportamentos mesquinhos e predatórios de figuras como o diretor do programa de TV, um político e um grupo de milicianos.
Outro aspecto interessante foi o fato da série não apegar-se aos personagens, algo que eu sempre achei que deveria ser feito em tramas como esta. Temos, então, os sobreviventes sendo cruelmente exterminados em três ocasiões: no quinto capítulo(onde perece a heroína Nina(Ana Hartmann)), no nono(quando uma missão crucial termina de forma devastadora) e também no último(onde todo mundo morre nos dentes dos zumbis).
Não sei se haverá uma segunda temporada, mas se ela vier as possibilidades são infinitas, com um novo elenco podendo tentar ocupar o estúdio ou aventurar-se por outros recantos da Cidade Maravilhosa. É claro que a série tem alguns defeitos(como as artificiais cenas panorâmicas do Rio, a forma equivocada como foram usadas as boas músicas da trilha sonora e as atuações caricatas de certos integrantes do elenco), mas o saldo geral acabou sendo bem positivo.
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