Boa a edição 16 de "Universo Marvel", que teve como grande destaque a minissérie "Morte dos Mutantes"("Death of X"), escrita por Jeff Lemire e Charles Soule e desenhada(muito bem) por Aaron Kuder e Javier Garrón. Na trama, vemos a equipe de Ciclope descobrindo que a névoa terrígena dos Inumanos é tóxica para os mutantes, uma revelação que acabará resultando em um grande confronto entre os X-Men e o povo liderado por Medusa.
Jamie Madrox foi vitimado pela nuvem, assim como Ciclope, que adoeceu no momento em que chegou à Ilha Muir e faleceu logo depois, nos braços de Emma Frost. Todos os fatos mostrados na sequência da história(como o aviso que Scott dá para todo o mundo) foram orquestrados por Emma para manter a força da imagem e da mensagem de Scott Summers. Emma revela a sua manipulação doentia apenas para Destrutor, nas páginas finais, e um dos quadrinhos mostra que a telepata está a um passo de perder(se é que já não perdeu) a razão.
O arco mostra ainda os Inumanos enfrentando a Hidra para proteger os casulos de sua espécie; Magneto sendo convocado para a guerra por "Ciclope"; o mutante Alquimia sacrificando-se para tornar uma das nuvens terrígenas(eram duas) inofensiva para os mutantes e Raio Negro assassinando Ciclope, no ato final do plano engendrado por Frost. O combate entre mutantes e inumanos só foi impedido neste momento graças à Tempestade, que conseguiu organizar uma trégua entre os dois lados.
Mesmo não sendo uma maravilha, "Morte dos Mutantes" foi infinitamente superior às histórias que estão sendo publicadas no título mensal dos X-Men. Depois, tivemos mais uma aventura simples e tocante do Surfista Prateado, que mostrou Dawn Greenwood indo até o planeta Euforia para lidar com a dor pela perda de seu pai. A história teve alguns momentos bem emocionantes e revelou que o nome da sobrinha de Dawn é Regina(em homenagem ao pai das gêmeas Greenwood).
A seguir, um novo título estrelado pelo Nova fechou a revista. Não gostei nem um pouco desta nova fase, que começou investindo num humor voltado para adolescentes e teve desenhos pouco inspirados. Voltando à "Morte dos Mutantes", não dá para não comentar que o arco mata Ciclope e o Homem Múltiplo, personagens que já partiram desta para uma melhor antes, o que acaba tirando bastante do peso dramático que a história pretendesse passar.
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