Regular a segunda temporada de "
Punho de Ferro", que mostrou Danny Rand e Colleen Wing lutando para impedir mais uma guerra de gangues em Nova York e tendo também que encarar a ameaça de Davos. O parceiro de Rand em K´un-Lun une-se à ressentida Joy Meachum em um plano para roubar o punho de ferro e humilhar o herói.
A grande novidade deste novo ano(que teve apenas 10 episódios mas mesmo assim passou a sensação de ser arrastado) foi a introdução da assassina Mary Tifóide(Alice Eve), tradicional inimiga do Demolidor nos gibis. Esta versão de Mary traz 2 personalidades(e uma terceira, apenas mencionada), aparentemente não tem pirocinese e - dependendo de seu interesse - ajuda ou atrapalha os protagonistas.
A personagem até que foi bem construída pelos roteiristas, mas a performance de Alice Eve foi decepcionante e não conseguiu dar a profundidade que ela merecia. Davos(Sacha Dhawan), o outro vilão da temporada, também ficou devendo, principalmente por ser chato e repetitivo. Ward Meachum também retornou e foi outro ponto fraco, com seu desnecessário e monótono arco com a madrinha do grupo de viciados.
O próprio Danny Rand continuou devendo e mostrou-se tão sem propósito que é naturalmente eclipsado pela envolvente Colleen Wing, que carrega a série nas costas. A parceria de Wing com Misty Knight acaba sendo uma das poucas coisas interessantes do seriado, e talvez a Netflix deva investir na dupla e deixar o Punho de Ferro definitivamente de lado.
Os melhores episódios são os dois últimos, que apostam mais na ação e até conseguem fechar bem as trajetórias dos personagens. A cena pós-créditos aponta para o retorno do Demolidor, que teve a melhor destas séries de vigilantes apresentadas pelo famoso canal de streaming.
P.S.: Escrevi este texto antes do cancelamento da série, então acertei em cheio quando disse que o personagem como foi aqui retratado devia ser deixado de lado.
