A Saga da Plaqueta Ancestral

 

Muito boa a edição "A Saga da Plaqueta Ancestral", que faz parte da coleção do Homem-Aranha lançada pela Salvat. A revista trouxe uma sequência de dez histórias escritas por Stan Lee e ilustradas por John Romita, John Buscema e Jim Mooney. A trama(que foi adaptada no desenho estrelado pelo aracnídeo nos anos 1990) mostrou o Aranha envolvido na busca de vários criminosos pela valiosa e famosa plaqueta de argila petrificada, que escondia o segredo da fonte da juventude. 

O primeiro a colocar as mãos na placa foi o Rei do Crime, que afanou-a da Universidade Empire State, aproveitando a distração promovida por um protesto estudantil no local. O Homem-Aranha consegue recuperar o objeto, mas é incriminado do roubo por Wilson Fisk e por causa disso é forçado a enfrentar o velocista Mercúrio, que já na época corria atrás de redenção. 

Logo a seguir, a placa - que o Aranha havia deixado sob os cuidados do Capitão Stacy - é levada pelo Shocker e depois por Marko, o Homem-Montanha, um capanga da organização mafiosa Maggia, que é liderada pelo ancião Cabelo de Prata. Graças à outro criminoso, o advogado César Cícero, o Dr. Curt Connors é sequestrado e forçado a decifrar os segredos da placa. 

Connors cumpre a sua tarefa com louvor e o Cabelo de Prata toma o soro originado dos hieróglifos da placa. O chefão fica mais jovem e consegue até mesmo lutar contra o Homem-Aranha mas, para seu azar, ele continua rejuvenescendo em um ritmo acelerado e acaba sumindo, num final muito bem sacado por Stan Lee. 

Nas duas histórias finais o Aranha encarou mais um grande duelo contra o Lagarto, onde foi ajudado(ou atrapalhado, dependendo do ponto de vista) pelo Tocha Humana. Como sempre acontecia nas brigas contra o réptil, o escalador de paredes encontrou um jeito científico de trazer o Dr. Connors de volta para a sua família. 

Foram dez histórias bem divertidas(as participações de J. Jonah Jameson são todas hilárias), repletas de ação e que ainda encontraram espaço para falar de temas relevantes como o racismo e a força dos protestos estudantis. Foi nesta época que Peter Parker conheceu seu amigo Randy Robertson e merece destaque ainda a sempre radiante presença da bela Gwen Stacy.