6/06/2021

X-Men: Equipe Azul 2

 

Boa a segunda edição de "X-Men: Equipe Azul", que trouxe os últimos oito números do título estrelado pela equipe azul. Estas histórias foram escritas por Cullen Bunn e desenhadas por Nathan Stockman, Jorge Molina, Andrés Genolet e Marcus To. As duas primeiras mostraram o jovem time original lidando com Jimmy Hudson - agora possuído pelo último dos Peçonhentos - e com Daken, que fora enviado por Magneto para matar seu "irmão" vindo de outra dimensão. 

O duelo entre Peçonhento(nova alcunha adotada por Hudson) e Daken é brutal e só não termina em morte graças à interferência dos X-Men. No final, Jean decide deixar Jimmy em liberdade para que ele consiga adaptar-se ao seu novo ser. Na sequência, a equipe impediu que Magneto concretizasse a sua aguardada vingança contra Emma Frost. Após vários ataques do Mestre do Magnetismo ao Clube do Inferno, a batalha entre ele e a Rainha Branca acabou acontecendo em Paris e mais uma vez os X-Men não permitiram que algo mais drástico acontecesse.


Depois, numa trama bem desnecessária, vemos Magneto viajando 19 anos no futuro e enfrentando as versões mais velhas de Jean, Fera, Ciclope e Anjo. De volta ao presente, Erik Lehnsherr volta a ser um vilão oficialmente, com direito a um novo Asteroide M e à uma nova Irmandade dos Mutantes. 


Nas duas histórias finais, os X-Men conversam com suas versões mais velhas(com exceção de Ciclope, é claro), despedem-se dos amigos, resolvem assuntos pendentes(deixando a equipe Raksha sob supervisão de Polaris e Perigo; e levando os mutantes da Vinha Mãe para o Instituto Xavier) e finalmente decidem retornar para sua época, deixando para trás tudo que aprenderam e viveram no futuro. 


O papo entre as duas Jeans foi bem interessante, assim como a conversa entre as duas versões do Homem de Gelo e a reunião da equipe na base de Cabo Cidadela, lugar onde eles realizaram a sua primeira missão, enfrentando Magneto. Eu gostei desta simpática "nova equipe" quando ela surgiu, mas admito que a estadia do time original no presente estendeu-se muito além do necessário e acabou complicando ainda mais a já confusa cronologia dos títulos mutantes. 



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