X-Men 35

 

Boa a edição 35 de "X-Men", que foi a última de mais esta encarnação da revista mensal dos personagens. As três primeiras aventuras trouxeram a conclusão da saga "Extermínio" e foram escritas por Ed Brisson e desenhadas por Pepe Larraz e Ario Anindito. A trama contou com muita ação e marcou a volta definitiva da equipe original para o passado, algo que já devia ter acontecido há muito tempo. 

Logo no começo, Ahab revela que está sendo ajudado pelos mutantes gêmeos franceses Maxime(um empata, que manipula emoções) e Manon(que dá memórias para as pessoas e as controla assim que elas se lembram dessas memórias), que estão combinando seus poderes para criar farejadores de forma instantânea. 

Tanto Ahab quanto o jovem Cable continuam perseguindo os Novíssimos X-Men e sendo combatidos pelos vários times de X-Men. A jovem Jean Grey e os antigos membros da X-Force localizam Cable, e a telepata ruiva consegue dele todas as respostas para mais esta bagunça temporal envolvendo os X-Men: Ahab quer matar pelo menos um dos jovens X-Men para alterar a história e o Cable "novinho" quer apenas que a equipe original retorne para casa. 

Como tudo deve voltar ao normal e é prudente que o quinteto original não se lembre de suas andanças pelo futuro, Cable removeu as asas de fogo cósmico do Anjo e as substituiu pelas asas do Mímico que, incrivelmente, não pareceu importar-se muito com isso. Logo em seguida, Calvin Rankin sacrificou-se para salvar o jovem Ciclope de um devastador ataque empreendido por Ahab. 

Com todos os personagens reunidos na base Márebro(localizada no Oceano Atlântico) e os X-Men sendo rapidamente convertidos em farejadores, Cable consegue convencer o time original a partir e viaja com eles pelo tempo, mas é seguido por Ahab. 

Jean Grey descobre como reverter os efeitos dos poderes dos gêmeos(que eram crianças adoráveis antes de serem sequestrados por Ahab), os X-Men destróem a nave do vilão(fazendo com que ele não possa mais viajar pelo tempo) e finalmente voltam para o passado. Lá, Jean apaga a memória de todos e deixa um gatilho para que eles lembrem-se de toda a sua jornada no momento exato e necessário para que os gêmeos sejam derrotados e os X-Men libertados de sua influência. 

Ahab é ferido por Cable mas consegue escapar, levando Rachel(que, infelizmente, continua sendo uma farejadora) com ele. Alguns dias mais tarde os X-Men enterram seus mortos; Jean, Fera, Anjo e Homem de Gelo confraternizam tomando milk-shakes; e Cable volta para seu esconderijo e diz para Ciclope que chegou a hora de ele retornar. Sim, o velho Scott Summers está vivo, para surpresa de zero fãs dos X-Men!

O roteirista está de parabéns, pois conseguiu fazer uma história boa com um elenco absurdo de personagens(alguns deles dobrados) e as sempre conflituosas viagens temporais. Merecem destaque as participações da carismática versão jovem de Jean(esta fará falta), da antiga X-Force, de Gabby(que aparece pouco mas consegue brilhar) e dos gêmeos, que merecem ser mais explorados daqui para a frente. 

A revista trouxe ainda uma história que mostrou Jean Grey e Esperança lidando com a morte do velho Cable e um especial de Natal dos X-Men, com histórias curtas estreladas por vários personagens e um inusitado duelo que colocou Jubileu e Shogo de um lado e o Arcade do outro.