Bom o filme "Círculo de Fogo - A Revolta"("Pacific Rim: Uprising", 2018, Dur.: 111 min., Dir.: Steven S. DeKnight), que se passa dez anos após o fim da guerra contra os Kaijus e mostra o projeto de pilotos dos Jaegers prestes a ser substituído por uma leva de drones altamente avançados. Infelizmente, os drones foram modificados por um cientista que teve a mente corrompida pelos Precursores e passaram a reabrir as fendas para a outra dimensão, liberando três enormes Kaijus na Terra.
Os mocinhos descobrem, então, que a destruição causada pelos monstros não é aleatória, e eles têm como objetivo chegar até o Monte Fuji e desencadear uma reação que destruirá toda a vida humana no planeta e abrirá caminho para a colonização alienígena. Cabe, então, à equipe responsável pelos Jaegers a missão de impedir as criaturas de alcançar este objetivo.
A produção tem ótimas cenas de ação e, ao contrário dos filmes dos "Transformers", dá para entender de forma clara tudo o que está acontecendo nas elaboradas lutas entre os robôs e os monstros. O filme, infelizmente, sofre com uma parte arrastada antes da conclusão(assim como já acontecera no primeiro) e o personagem vivido por Charlie Day mostra-se bem irritante.
Gostei bastante dos protagonistas, interpretados por John Boyega e Cailee Spaeny. Boyega vive Jake Pentecost, que é filho de um herói da guerra contra os Jaikus e tentou deixar a vida de piloto de Jaeger para trás. Já Cailee interpreta Amara Namani, uma jovem que construiu um Jaeger com partes de robôs encontradas no lixo e é aceita como cadete do programa, sendo supervisionada por Jake.
Os minutos finais são eletrizantes e o filme, no geral, foi bem divertido de assistir e ainda deixou um ótimo gancho para a terceira parte, que deverá mostrar os humanos indo atrás dos mestres dos Kaijus para impedir definitivamente novas incursões à Terra. Nota: 7,5.
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