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Rubberband Man

Guerra Civil II 1

Proteger o Futuro ou Alterá-lo?

Boa a edição 1 de "Guerra Civil II", que trouxe três histórias(todas escritas por Brian Michael Bendis) que definem o cenário de mais esta saga da Marvel. Na primeira delas(desenhada por Olivier Coipel), vemos o universitário Ulysses sendo atingido pela nuvem terrígena; a Capitã Marvel dizendo para o Dr. Samson que está tocando um projeto para impedir tragédias antes que elas aconteçam e a Mulher-Hulk perdendo um caso onde defendeu o vilão Polichinelo, que foi preso graças à uma armadilha da polícia e acabou morto na prisão.

Depois, vemos Ulysses sendo acolhido pelos Inumanos, que avisam os heróis sobre a chegada do Destruidor Celestial, que acabará destruindo a Terra. O gigantesco invasor é detido graças ao Doutor Estranho e um grupo de magos(Feiticeira Escarlate, Hellstrom, Doutor Vodu, Wiccano, Xamã e Magia), que o enviam para sua dimensão de origem e vedam o portal para nosso planeta.

Na festa pós-vitória na Torre Stark, os Inumanos revelam para seus colegas que a informação sobre o Celestial veio de uma visão de Ulysses, que tem o poder de prever o futuro. Jean Grey tenta ler a mente do novo inumano mas não consegue, enquanto a Capitã Marvel tenta recrutá-lo para os Supremos e o Homem de Ferro adota um discurso de cautela, pois a extensão dos poderes de Ulysses ainda é desconhecida, assim como a possibilidade de que todas as suas visões realmente tornem-se realidade.

Três semanas mais tarde, uma nova visão de Ulysses leva os Supremos, a Força-V, os Inumanos e o Máquina de Combate a um confronto contra Thanos, que veio à Terra para tomar posse de um cubo cósmico. O titã louco é derrotado e preso no Triskelion, mas o feroz combate tira a vida de James Rhodes e deixa a Mulher-Hulk em coma. Irado pela perda de seu melhor amigo, Stark acaba culpando Carol Danvers pela fatalidade e diz que não permitirá que os heróis banquem Deus novamente. Esta história foi desenhada por David Marquez.

A terceira aventura(ilustrada por Jim Cheung) trouxe detalhes do quebra-pau com Thanos no Projeto Pégaso(responsável por investigar fontes de energia alienígenas) e mostrou que Rhodes acertou a Mulher-Hulk por acidente e, chocado com o que aconteceu, ficou vulnerável a um devastador ataque do vilão, que na sequência é alvejado e abatido pelos demais combatentes. Gostei bastante deste primeiro número, e fica a torcida para que os próximos capítulos mantenham o fôlego da trama.

Scoobynatural

Não venho acompanhando as temporadas mais recentes de "Supernatural" mas foi impossível não assistir ao episódio "Scoobynatural", que reuniu Sam, Dean e Castiel com a turma do Scooby Doo numa trama simpática que misturou elementos comuns às duas franquias. Merecem destaque o relacionamento de Dean com Daphne e de Castiel com Scooby e Salsicha, assim como a "casquinha" que Velma tira de Dean. Crossovers como esse(que fazem todo o sentido) são sempre uma boa pedida.

Várias coisas

Boa a primeira temporada de "Raio Negro", série que teve um episódio piloto espetacular, sofreu uma queda na qualidade logo em seguida mas manteve um bom ritmo nos capítulos finais, com os heróis enfrentando um bom time de vilões e lidando com inúmeras revelações sobre seus poderes e fatos do passado. A parte "família" da trama é meio chata, mas os momentos mais aventurescos compensam e Anissa(Nafessa Williams) e Jennifer(a bela China Anne McClain), as filhas de Jefferson Pierce(Cress Williams), roubaram as suas cenas.

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Capa da "Mundo dos Super-Heróis" deste mês, que não poderia ter destacado qualquer outro assunto mesmo:

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Kitty e Colossus na capa de "X-Men: Gold" 26. O casamento está próximo!

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Nem ia comentar, mas aproveito este post para dizer que "Emoji - O Filme"("The Emoji Movie", 2017, Dur.: 86 min., Dir.: Tony Leondis) foi uma das coisas mais horríveis e desnecessárias que já assisti. Nota: 2.

No Tears Left To Cry

Vingadores: Guerra Infinita

Ótimo o filme "Vingadores - Guerra Infinita"("Avengers: Infinity War", 2018, Dur.: 156 min., Dir.: Anthony e Joe Russo), que mostrou o vilão Thanos enfrentando os Vingadores e os Guardiões da Galáxia e coroou um vitorioso ciclo de dez anos de histórias da Marvel no cinema. Este será um post mais breve, pois não darei spoilers, mas não podia deixar de registrar o espetáculo que foi essa produção, aplaudida de pé quando a cena extra(sim, é só uma desta vez) chegou ao fim.

Na trama, Thanos(Josh Brolin) e seus asseclas saem em busca das seis joias do Infinito, que permitirão que ele realize seu plano de dar equilíbrio ao Universo, matando metade de sua população. O Titã Louco acredita ser um salvador, pois os sobreviventes não passarão por problemas como a fome e viverão em um paraíso. Esta motivação faz com que o personagem fique ainda mais perigoso e ameaçador do que já é e funcionou de forma perfeita.

A busca de Thanos pelas joias coloca-o em rota de colisão com os heróis da Terra, pois duas delas estão em posse de Visão e do Doutor Estranho e dois dos integrantes dos Guardiões(Gamora e Drax) têm questões extremamente mal resolvidas com ele.

O filme acumula uma cena grandiosa atrás da outra e o roteiro permite que todos os personagens das produções anteriores(até mesmo os coadjuvantes) brilhem em algum momento. Sim, há algumas ausências, mas elas não chegam a ser tão sentidas assim. Toda a ação foi muito bem construída e os combates dos heróis contra Thanos estão eletrizantes e só por eles já valeria a pena assistir "Guerra Infinita".

O humor também fez-se presente em vários momentos mas desta vez veio na medida certa e não comprometeu o tom sombrio que o filme deve ter, afinal estamos falando das possíveis mortes de metade da população universal. Os momentos finais são emocionantes e quem acompanha esta extensa sequência de filmes desde o começo dificilmente não deixará escapar uma lágrima ou outra. Acho que não dei spoilers, e termino antes que o faça recomendando que todos assistam esta verdadeira pérola do cinema de super-heróis o quanto antes. Mal posso esperar pelo próximo. Nota: 10.

Thanos chegou!!!

Dez imagens de Thanos, um dos maiores vilões das HQs e, agora, do cinema:

Capitão América 7

Boa a edição 7 de "Capitão América", que mostrou o agora rejuvenescido Steve Rogers voltando à ação em uma força tarefa da SHIELD dedicada à combater a nova Hidra, que está recrutando jovens por todo o mundo e focando em realizar grandes atos terroristas. O time de Rogers é formado por Sharon Carter(agora retratada como uma mulher madura, mais velha do que Steve), Rick Jones(atuando como hacker), Sam Wilson, Jack Flag e Redentora.

Esta história(de Nick Spencer e Jesús Saiz) criou polêmica e ficou famosa por sua última página, que mostra o Capitão dizendo a conhecida saudação "Salve a Hidra", logo após ter jogado seu parceiro Jack Flag de um avião. Rogers realizou tal ato para impedir que o cientista Erik Selvig fosse libertado. Selvig fora sequestrado pelo Barão Zemo após os eventos mostrados em "Vertentes". O vilão planejava localizar Kobik e usar seu poder para tomar o controle da Hidra das mãos do Caveira Vermelha.

Apesar da gritaria dos fãs com esta mudança de status do personagem, a história foi bem produzida e leitores experientes como eu sabem que qualquer alteração radical(como esta do Capitão ser um agente da Hidra) provavelmente será rapidamente revertida. Merece destaque ainda o sedutor discurso de ódio do Caveira para seus novos recrutas, que ataca os refugiados que "invadiram" a Europa e os imigrantes que vivem na América, num tema que vem sendo muito discutido por todos após a chegada de Trump ao poder nos EUA.

Como foi mostrado na série "American Horror Story", o medo das mudanças pode levar as pessoas a cometerem atos hediondos, como seguir um fanático como o Caveira. A trama mostra ainda que a mãe de Steve, Sarah Rogers, sofria com a violência de Joseph - seu marido bêbado e desempregado - e foi recrutada para a Hidra por uma mulher chamada Elisa Sinclair. Esta primeira parte da saga foi boa, e isso é o que realmente importa, não é mesmo?