4/01/2016

Holocausto Canibal


Neste post o blog chega ao auge da "trasheira" ao comentar o clássico do horror "Holocausto Canibal"("Cannibal Holocaust", 1980, Dur.: 95 min., Dir.: Ruggero Deodato). O filme conta a história de 4 jovens documentaristas que foram até a selva amazônica em busca de imagens de tribos que praticam o canibalismo e nunca retornaram da área conhecida como "Green Inferno".


A primeira parte da produção mostra o professor Harold Monroe(Robert Kerman) indo até a Amazônia escoltado por dois guias para tentar encontrar os cineastas. A perigosa missão acaba confirmando as mortes da equipe e o professor consegue recuperar as filmagens realizadas por Alan(Carl Gabriel Yorke), Faye(Francesca Ciardi), Jack(Perry Pirkanen) e Mark(Luca Barbareschi). As bizarrices até aí são poucas, com direito a rituais sangrentos, alguma nudez e apenas um pouco de canibalismo.


Os 45 minutos finais concentram-se nas imagens gravadas por Alan e seu time, e é a partir deste momento que o filme "pega fogo" e capricha nas cenas nojentas, que começam com uma tartaruga sendo estripada. Em seguida, vemos Alan e seus colegas cometendo diversas atrocidades em busca de boas imagens para seu filme e a famosa cena com a mulher empalada.


Todas as maldades realizadas pelos cineastas não ficam impunes, e a triste sequência final mostra a equipe sendo literalmente retalhada pelos canibais, em cenas difíceis de digerir(hehe!) até mesmo para quem(como eu) já as conhecia. O professor Monroe acaba sendo o grande herói da produção, pois primeiro arrisca sua vida para tentar encontrar os documentaristas e depois convence seus colegas a não exibir para o grande público o show de horrores filmado na floresta.

Apesar das repetitivas imagens da natureza selvagem(bem ao estilo "Discovery Channel"), o filme conta com uma boa estrutura e funciona bem, sendo superior a outras produções mais recentes que usaram a "fórmula" dos falsos documentários e filmagens encontradas. A história é simples mas mantém alta a tensão dos espectadores do início ao fim. Nota: 6,5.

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