4/03/2016

Dawn of the Dead

"Quando não houver mais espaço no inferno, os mortos andarão sobre a Terra."

Bom o filme "Despertar dos Mortos"("Dawn of the Dead", 1978, Dur.: 127 min., Dir.: George Romero) que mostra um pequeno grupo de sobreviventes de um apocalipse zumbi entrincheirando-se dentro de um shopping center, onde conseguem escapar - pelo menos por um tempo - da fome dos mortos-vivos.


A segurança da pequena família formada por Stephen(David Emge), Peter(Ken Foore), Roger(Scott H. Reiniger) e Francine(Gaylen Ross) acaba não durando muito tempo, depois que um dos membros do grupo é mordido e um grupo de motoqueiros saqueadores invade o shopping em busca de suprimentos. A história do filme é boa, com muitas cenas de ação e - mais uma vez - com os vivos mostrando-se vilões maiores que os zumbis(situação que é um clássico do "universo romeriano").


Como pontos negativos temos a longa duração da produção(que não precisava ser tão longa, bastava cortar algumas das cenas em que os sobreviventes vagueiam pelo shopping em busca de comida e demais acessórios) e a pouca qualidade da maquiagem dos zumbis(que não assustam ninguém) e dos efeitos especiais, bem toscos. O final não decepciona e o filme leva uma nota 7.

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"Madrugada dos Mortos"("Dawn of the Dead", Dur.: 101 min., Dir.: Zack Snyder) refilmagem do clássico de Romero acima comentado, estreou em 2004 e é reprisado quase que semanalmente nos canais fechados, tanto que até já enjoei de assistir. É um filme bem diferente do original, do qual basicamente só tira a trama central: sobreviventes de uma epidemia zumbi que escondem-se em um shopping center.



O filme tem um clima alucinante do início ao fim, muito humor e ótimas atuações do elenco liderado pela talentosa Sarah Polley e que conta com nomes como Ving Rhames, Jake Weber e Mekhi Phifer. Os zumbis são assustadores e correm como Usain Bolt, bem diferente das criaturas apatetadas do filme de Romero.


O começo e o fim são ótimos, e algumas mudanças em relação ao original funcionam muito bem, como a chegada de mais sobreviventes e a amizade dos personagens com o atirador Andy. A parte central do filme perde um pouco a força e traz situações meio forçadas, como o sinistro bebê zumbi(que até hoje eu não sei se é legal ou não) e todo o drama gerado pela "fuga" do cachorro. Nota: 7,5.



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