Mais um poema de minha autoria:
"Holofotes
Tão rápido
Chega o fim
Basta um olhar fugidio
Uma palavra perdida
E tudo muda
Tomo, então, as ruas
E sua loucura organizada
Tantos sons
Tantos mundos
em rota de colisão
Preciso voltar
Me esconder, desaparecer
Mas não há lugar
para mim
Nunca há
Ficar calado nunca adiantou
Quantos menos palavras
Mais holofotes, doce ironia
Sempre há alguém que não entende
Que tem que acabar com a paz
Este mundo corre rápido rumo ao caos
E eu só quero o silêncio das coisas simples
A paz de ser quem sou, mesmo que esteja errado
(não que isso importe para você)"
No comments:
Post a Comment