Gosto de "Terror em Silent Hill"("Silent Hill", 2006, Dur.: 125 min., Dir.: Christophe Gans), filme que conta a história de Rose(Radha Mitchell), uma mulher que tenta acabar com a condição de sonambulismo da filha Sharon(Jodelle Ferland) e a leva para a cidade fantasma de Silent Hill, que é constantemente citada pela criança durante seus ataques.
Após chegarem lá, Sharon desaparece e Rose fica presa no lugar junto com a policial Cybil Bennett(Laurie Holden), que a vinha seguindo pela estrada. As duas logo descobrem que Silent Hill é habitada por criaturas demoníacas, que manifestam-se de tempos em tempos em busca de novas vítimas, e almas atormentadas.
Rose é guiada pela cidade pela força maligna que contaminou a cidade depois que uma irresponsável caça às bruxas alguns anos antes condenou uma criança inocente à morte e iniciou um incêndio de proporções épicas. A explicação dada para todas as ocorrências sobrenaturais em Silent Hill é convincente e revela que os verdadeiros vilões da produção são os fanáticos religiosos comandados por Christabella(interpretada - muito bem - por Alice Krige).
As cenas que mostram a punição de Christabella e companhia são ótimas e sinistras, assim como os efeitos especiais que mostram a Escuridão tomando conta da cidade. O filme conta ainda com a participação de Sean Bean, que interpreta o marido de Rose e - além de tentar encontrá-la - conduz uma investigação no "mundo real" sobre o passado de Sharon.
Mesmo tendo alguns furos, a história funciona, tem alguns momentos assustadores e leva a um final que não pode ser considerado exatamente feliz para Rose e sua família. Nota: 7,5.
* Assim como com a série "Resident Evil", não tenho como avaliar se o filme é ou não fiel ao videogame que lhe deu origem. Só sei que gosto das aventuras de Alice e gostei também de "Silent Hill".
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