5/18/2010

Poema

"O Nada

Olho para o abismo
Das coisas perdidas
E dos sonhos devastados
Pronto para me perder
Pra que desejar mais tempo
Se tudo acaba, tudo é consumido
Cedo ou tarde pelo vermes
Da inexistência.

Será que algo pode resistir
Alguma alegria, algum tormento até...
Não... Não posso me iludir
Não há saída, apenas subterfúgios
Por isso encaro o abismo
Das chances tortas
E das ideias mortas
Pronto para, enfim, partir.

Sou parte dele agora
Para todo o Nada."

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