8/08/2009

Mekanix

Relembro neste post a mini-série em 6 partes "Mekanix", estrelada por Kitty Pryde, que foi lançada em dezembro de 2002 e publicada no Brasil nas edições de 21 à 26 da revista "X-Men Extra", da Panini. "Mekanix" foi escrita por Chris Claremont(criador da personagem) e teve arte de Juan Bobillo e Marcelo Sosa.













A mini mostra Kitty Pryde em um período fora dos X-Men, como aluna do curso de Astrofísica da Universidade de Chicago. Além de estudar, ela arranjou um emprego como barwoman no bar "Sinos do Inferno" para pagar as contas. Ela também foi obrigada pela Universidade a se consultar com uma psicóloga, por ter supostos problemas para controlar sua raiva.













Kitty deu um tempo em sua vida de heroína para tentar levar uma vida normal, mas isso não durou muito tempo. Logo, ela viu-se obrigada a encarar dois problemas: o grupo universitário "Pureza"(comandado por Alice Tremaine), que acredita que os mutantes não são humanos e organiza um site que divulga ideias racistas, e um exército de super sentinelas que invade a cidade, disposto a exterminar todos os mutantes que encontrar pela frente.













Na luta contra os sentinelas, Kitty conta com a ajuda de Xian Coy Manh(a Karma, ex-integrante dos Novos Mutantes, que tem o poder de possuir as pessoas), Shola Inkosi, mutante telecinético vindo de Genosha, e Tom More, um humano que acaba ajudando o grupo, por não concordar com as ações radicais do "Pureza".

O título da mini-série faz referência aos sentinelas super avançados(que adaptam-se aos poderes mutantes e são capazes de se reconstruir usando qualquer material disponível) enfrentados por Kitty e seus amigos, e também à uma característica pessoal da inteligente personagem, que afirma que gosta de montar e desmontar as coisas para ver como elas funcionam, para entender a sua mecânica.













Como fã de Kitty Pryde sou suspeito para falar da história, mas Chris Claremont conseguiu fazer uma mini-série bem legal, com muita ação e um bom texto, com destaque para o debate entre Kitty e Alice Tremaine sobre os direitos dos mutantes. A arte também ficou boa, e eu gostei da forma mais adulta como Lince Negra foi retratada.

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