Bom o telefilme "O Incrível Hulk: Como a Fera Nasceu"("The Incredible Hulk", 1977, Dur.: 95 min., Dir.: Kenneth Johnson), que serviu de piloto para a clássica série dos anos 1970 e agora está disponível na Netflix. Na trama acompanhamos o dr. David Bruce Banner(Bill Bixby) que, após perder a esposa em um acidente de carro, dedica-se a pesquisar os limites do corpo humano(ele tentou salvá-la mas não conseguiu erguer o carro, esforço sobre-humano do qual várias outras pessoas normais foram capazes).
Suas descobertas fazem com que ele acidentalmente se exponha a uma enorme quantidade de radiação gama, que acaba provocando a transformação na gigantesca criatura verde conhecida como o Hulk toda vez que fica com raiva. Banner e sua melhor amiga - a cientista Elaina Marks(Susan Sullivan) - ainda tentam reverter os efeitos do acidente, mas a intromissão do jornalista Jack McGee(Jack Colvin) termina gerando uma nova tragédia: a destruição de todo o laboratório e a morte de Elaina. Banner passa a ser perseguido também pela polícia e cai na estrada carregando o peso das mortes de duas mulheres que ele amou.
Todos os elementos que fizeram a série ter bastante sucesso(foram 5 temporadas e 82 episódios no total) já estão lá: a boa presença de Bixby, a marcante e melancólica trilha sonora, todo o drama vivido por Banner e, claro, a versão "raiz" do Hulk e seu penteado digno de Tina Turner. Sem poder contar com a atual tecnologia, a missão de personificar o Hulk ficou com o musculoso Lou Ferrigno, que cumpriu seu papel com dignidade e entregou um Hulk muitas vezes mais legal do que as versões recentes. Nota: 7.
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