Kang(Jonathan Majors) já havia se encontrado com Janet e usou uma experiência conduzida por Cassie para atrair os heróis e usá-los em seus planos malignos. A trama é simples até demais, foca na ação, e apostou menos nas piadas que as produções anteriores estreladas pelo Homem-Formiga.
Estava esperando por mais "viagens" temporais e multiversais, mas esta primeira aparição de Kang focou mesmo na pancadaria e deixou a impressão de que podia ser feito muito mais com um personagem tão rico. As duas cenas pós-créditos(uma delas está escondida bem no final) amenizaram um pouco esta sensação, já que estão totalmente conectadas com a saga do vilão.
Quanto aos heróis tivemos mais do mesmo, com alguns bons momentos de Scott Lang, Hope e Cassie(que até tem uma ou outra fala espirituosa, mas pinta como a integrante menos carismática dos futuros "Jovens Vingadores"). Quem brilhou mesmo foi a Vespa original, que explicou toda a situação para os parentes e ganhou uma inesperada segunda chance para lutar contra o tirano Kang.
O visual do Reino Quântico ficou legal, e o lugar - que está fora do tempo e do espaço - está recheado de seres e monstros bizarros(bem no estilo "Star Wars"). Bill Murray teve seu talento desperdiçado e só faltou falar de Modok, que ficou bem ridículo e acaba atrapalhando o filme em quase todas as suas aparições, principalmente quando tira a máscara.
O "bicho" na verdade é Darren Cross(Corey Stoll), que sofreu experiências nas mãos de Kang após cair no Reino Quântico e foi transformado na criatura patética que é vista na tela. Por causa de Kang, das cenas de ação que não comprometem e do clima um pouco mais sério, o filme conseguiu escapar de ser uma legítima "bomba". Nota: 7.
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