10/14/2022

Mulher-Hulk: Defensora de Heróis

 

Regular a série da "Mulher-Hulk", que contou como a advogada Jennifer Walters foi exposta ao sangue do primo Bruce Banner (Mark Ruffalo) - o Hulk - e acabou herdando seus imensos poderes. Com a vida mudada para sempre, Jen passou a trabalhar com casos envolvendo pessoas superpoderosas e virou alvo da misteriosa organização "Inteligência". 



Com Jen de vez em quando quebrando a quarta parede e falando com o público (assim como nas HQs de John Byrne) até que o programa conseguiu alguns bons momentos, principalmente graças às participações especiais de nomes como Wong, Emil Blomsky(o Abominável, interpretado por Tim Roth) e, claro, do Demolidor (que voltou a ser vivido por Charlie Cox e acabou rendendo o melhor episódio desta leva). 


Infelizmente os nove episódios foram marcados também por um humor bastante forçado, por inimigos fracos (como a recorrente Titânia (Jameela Jamil) e a bizarra Gangue da Demolição) e por vários "casos da semana" bem fracos. O último capítulo podia deixar uma impressão melhor, mas acabou sendo o pior de todos, com Jen, Hulk e companhia mergulhados em uma trama totalmente sem graça. 


A protagonista Tatiana Maslany fez um bom trabalho e ficou bem como Jen Walters, embora o mesmo não possa ser dito do CGI da Mulher-Hulk, que ainda precisa ser melhorado e acabou influenciando na duração da temporada e na pouca minutagem dos episódios, já que muita coisa precisou ser cortada por questões técnicas.


Não sei se teremos uma segunda temporada, mas a personagem não merece ser esquecida e tem potencial para liderar novas histórias que abordem os "bastidores" e as questões legais do UCM. Dito isto, devo reconhecer que esta foi a pior série da fase "Disney Plus" até o momento. 



* O último episódio da série foi bem ruim, mas merece ser registrado que ele trouxe a estreia de Skaar(Wil Deusner), o filho do Hulk.




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