12/12/2018

Universo Marvel 18


- Você é meu tempo e meu espaço.
- Você é meu universo.

Boa a edição 18 de "Universo Marvel", que iniciou trazendo mais 2 partes da minissérie "Inumanos vx. X-Men", ambas escritas por Charles Soule e Jeff Lemire e desenhadas por Javier Garrón. Iso e Inferno derrotam o velho Logan e Forge, destróem a máquina que acabaria com a nuvem terrígena e capturam o gênio mutante.


A dupla pede para Miss Marvel convocar os outros NeoHumanos e todos reúnem-se em Nova Jersey. Enquanto isso, Karnak finalmente consegue escapar da ilusão criada por Jean Grey mas vê-se cara a cara com outro desafio: Fantomex e o Mundo. Na Ilha Muir, os X-Men decidem que sua única chance para continuar sobrevivendo é encontrar Forge e reconstruir a máquina.


O local é infiltrado pelo inumano Mosaico, que "possui" Magneto e tira de sua mente uma vasta gama de informações. No Limbo, a família real consegue escapar de sua cela e avança até o Abrigo-X, que está sendo resguardado por Colossus. Cabe ao x-man metálico a missão de encarar sozinho Medusa, Cristalys e todos os demais.


Após ser descoberto pelos mutantes, Mosaico foge da Ilha Muir no corpo do jovem Ciclope e vai encontrar Iso e os outros NeoHumanos em Nova Jersey. Ele, então, informa aos companheiros que os X-Men só decidiram destruir a nuvem porque estão prestes a serem mortos por ela. A sempre sensata Kamala Khan questiona, então, quem são os mocinhos da história.


Gostei bastante destas 2 partes da saga, que será concluída na próxima, e última, edição de "Universo". Na sequência, vemos Maximus e sua "equipe" viajando pelo mundo e coletando os ingredientes para a produção de novos cristais terrígenos.


O arrogante Inominável é "trocado" por um desses ingredientes e torna-se o consorte de uma bizarra rainha peixe, numa passagem hilária brilhantemente conduzida por Maximus. A aventura termina com todos os ingredientes reunidos e a chegada de um novo membro ao grupo: Banyan(o inumano indiano que virou uma "árvore viva" após a terrigênese).


Veio, então, mais uma história épica do Surfista Prateado produzida pelo trio Dan Slott, Mike e Laura Allred. Em "Atemporal", Dawn pede ao Surfista para voltar no tempo para poder despedir-se adequadamente de seu falecido pai. Norrin acata o pedido da amada, mas perde o controle da viagem e a dupla acaba indo parar no Universo que existiu antes do nosso.


Lá, eles encontram-se com Galen de Taa(que viria a tornar-se Galactus) e, sem ter como retornar ao seu Universo, decidem viver toda uma vida juntos explorando as maravilhas desta nova(ou seria velha?) realidade. Depois que uma feliz Dawn morre de velhice, o Surfista testemunha o final do Universo e decide seguir a incubacélula de Galactus e retornar para casa.


Norrin converte a matéria de Dawn em energia e inicia, assim, a sua última jornada ao lado da terráquea. Fechando a revista, tivemos três(!) histórias dos Novas, que alternaram bons e maus momentos. Primeiro, eles enfrentam e vencem mercenários que planejavam roubar seus capacetes em Luganenhum(com destaque, como sempre, para uma divertida participação do cachorro Cosmo).


Depois, Sam Alexander tem um encontro com Lina e Richard Rider reencontra Gamora, numa história totalmente desnecessária. E, finalmente, os dois heróis enfrentam monstros invasores do Cancerverso, que chegaram à nossa dimensão através do corpo de Rider. Para salvar a família de Sam, Rider sacrifica-se e volta para o Cancerverso, onde descobre uma versão alterada(e provavelmente maligna) da Mente Global da Tropa Nova.

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