Na história, escrita por Matt Fraction e desenhada por Salvador Larroca(não gosto dos desenhos dele em X-Men, mas aqui ele estava inspirado), vemos Peter Parker e Mary Jane relembrando momentos importantes de suas vidas(como o 1º beijo do casal), enquanto tomam difíceis decisões sobre seu futuro.
A história se passa logo após a Guerra Civil, onde o Homem Aranha revelou a sua identidade secreta e logo depois revoltou-se contra o registro de super heróis,
passando a ser perseguido pelo governo.
Peter passou a viver escondido com sua Tia May e com Mary Jane, que acaba caindo numa armadilha de seu ex-segurança, que agora é agente da SHIELD, e lhe oferece um acordo: ela e May não serão presas se ela entregar a localização de Peter.
Ao mesmo tempo, Peter tenta se entregar a um policial para livrar as mulheres de sua vida da mira das autoridades.
Os flashbacks que mostram o começo da relação de Peter e MJ e o que eles pensavam um sobre o outro ficaram muito legais, assim como o discurso de Mary Jane para o agente da SHIELD quando ela(obviamente) rejeita a sua proposta.
No final, numa seqüência digna dos filmes aracnídeos, Peter e MJ balançam nas teias até o topo de um prédio, onde o belo texto abaixo fecha a história:
"Talvez o resto do mundo pense que o casamento é uma coisa que a gente tem entre outros casamentos... Mas significa muito pra mim! Você é meu marido e eu te amo. Esta é a nossa vida."
"É... nós dois. Juntos pra sempre."
Boas histórias como essa não perdem o valor nem mesmo com as desastradas decisões editoriais da Marvel, que recentemente fez o demônio Mefisto apagar o casamento de Peter e Mary Jane da continuidade. Vai entender...
* História indicada ao prêmio Eisner em 2008, como Melhor Edição Única.
Abaixo, uma estatueta muito boa da Mary Jane:
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