8/16/2018

Demolidor 15


Boa a edição 15 de "Demolidor", que foi de longe a melhor desta fase escrita por Charles Soule. As aventuras mostraram o herói enfrentando dois de seus maiores inimigos(Mercenário e Homem Púrpura) e finalmente revelaram como todas as pessoas esqueceram a sua identidade secreta.

Sentindo-se culpado pelo que aconteceu com seu pupilo Ponto Cego(que teve os olhos arrancados pelo vilão Muso), o Demolidor decide atrair o Mercenário, que tem um soro que replica seus poderes. Após enfrentar vários criminosos de quinta categoria, Murdock derrota seu arqui-inimigo e obtém o soro.


Infelizmente, ele não consegue fazer com que Sam receba seus sentidos ampliados, pois o jovem é retirado do hospital por sua mãe sem que ele saiba. Depois, vemos Matt Murdock contando para o Padre Jordan(membro de uma ordem militante católica) a história de como ele retomou sua identidade secreta.

Apesar de estar insatisfeito com o fato de ser o Demolidor em tempo integral e de ter tentado - em vão - restabelecer sua identidade secreta com a ajuda de outros heróis(como Doutor Estranho, Surfista Prateado, Emma Frost e Daimon Hellstrom), Murdock só conseguiu atingir este objetivo graças às crianças púrpuras, que agiram por conta própria.

Matt foi procurado pelas crianças e ajudou-as a escapar das garras de seu pai, o Homem Púrpura, que as estava usando para energizar uma máquina que potencializava suas habilidades e o faria ter controle sobre todas as pessoas do mundo. Depois que Killgrave é derrotado pelo Homem Sem Medo, as crianças decidem agradecê-lo e usam a máquina(turbinada pelo próprio Zebediah) para fazer todos esquecerem quem é o Demolidor.


O herói não demora a perceber o que as crianças tinham feito e aproveita o fato para encerrar seu relacionamento com Kirsten McDuffie, dizendo para si mesmo que fez isso para protegê-la(o que, provavelmente, não deixa de ser verdade). Murdock revela sua identidade para Foggy Nelson e retorna para Nova York, onde retoma sua carreira como advogado.

Gostei da explicação dada(que, convenhamos, é melhor que um pacto com Mefisto) e das histórias deste volume, que foram desenhadas por Goran Sudzuka, Ron Garney e Marc Laming. Kirsten até era uma boa personagem, mas confesso que ela realmente não tinha o carisma de uma Karen Page ou de uma Elektra.

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