Contém spoilers!
Gostei do filme "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura"("Doctor Strange in the Multiverse of Madness", 2022, Dur.: 126 min., Dir.: Sam Raimi), que mostrou Stephen Strange lutando para salvar a jovem America Chavez(Xochitl Gomez) de Wanda Maximoff(Elizabeth Olsen), que quer utilizar os poderes da garota(ela cria portais que lhe permitem viajar por diferentes universos) para mudar de universo e ficar com os filhos de uma outra versão sua.
Nesta jornada, Strange e Chavez viajam por todo o Multiverso e conhecem os Illuminati, um grupo de guardiões multiversais formado por Mordo(Chiwetel Ejiofor), Raio Negro(Anson Mount), Capitã Carter(Hayley Atwell), Capitã Marvel(Maria Rambeau, interpretada por Lashana Lynch), Charles Xavier(interpretado mais uma vez por Patrick Stewart) e Reed Richards(vivido por John Krasinski, que ficou bem no papel, embora não seja minha escolha favorita).
Outros personagens que merecem destaque são Wong(Benedict Wong) e Christine Palmer(Rachel McAdams), que inclusive ganhou uma nova e interessante versão. Com ótimas cenas de ação(como a bem sacada "batalha musical" e a luta entre Wanda e os Illuminati), algumas pitadas de terror e uma história que conseguiu explorar bem os conceitos do multiverso, este foi mais um acerto da Marvel nos cinemas.
O final não deixou a desejar e só fiquei chateado pelo triste destino reservado para a sofrida Feiticeira Escarlate, que foi uma bela e assustadora vilã e precisou ser bastante forte para encerrar a trilha de horror que ela mesma espalhou por diferentes mundos. Após assustar as versões alternativas de Billy e Tommy, Wanda sacrificou-se para destruir o perigoso livro Darkhold em todos os universos.
Bruce Campbell fez a sua costumeira participação especial nos filmes do amigo Raimi e uma das cenas pós-créditos introduziu uma personagem que eu gosto bastante: a feiticeira Clea, aqui interpretada pela competente Charlize Theron. O filme apresentou ainda o conceito das incursões, que rendeu bastante nos quadrinhos e foi fundamental na construção da mais recente versão das "Guerras Secretas".
Com o Quarteto Fantástico e os X-Men prestes a fazerem suas estreias, ouso dizer que um grande encontro entre heróis já pode ser imaginado, embora em um futuro não tão próximo. Cumberbatch e Olsen mais uma vez entregaram boas atuações e gostei bastante da performance de Xochitl Gomez, como a poderosa America Chavez, outra personagem que ainda deve render muitas tramas legais.
Recomendo o filme, que tem duas horas que passam bem rápido e encerram mais um impactante capítulo do constantemente em expansão UCM. Nota: 9.
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