Boa a edição 22 de "O Espetacular Homem-Aranha", que começou mostrando o Doutor Octopus fazendo sua investida final contra o Homem-Aranha, tendo como principal objetivo assumir o controle de todo os recursos tecnológicos e financeiros das Indústrias Parker(IP), que ele ajudou a construir quando dominou o corpo de Peter Parker algum tempo atrás.
Após perder as filiais de Nova York, Londres e São Francisco, o Aranha vai até Xangai e lá institui sua derradeira resistência à aquisição hostil de Octavius. Após mais uma batalha entre os dois velhos inimigos, Parker convence-se de que o único jeito de impedir que o legado das IP caia nas mãos de Octopus e da Hidra é destruir todos os dados e pesquisas e literalmente acabar de vez com seu império global.
Esta decisão tomada pelo aracnídeo(agora, mais uma vez, pobre) encerrou o confronto e Otto Octavius viu todo seu trabalho ir por água abaixo e teve de contentar-se em ficar sendo um mero soldado das tropas da Hidra. Esta fase "dono de empresa" do Aranha não foi ruim mas sempre me deixou com uma certa sensação de estranhamento. O fato é que foi Otto Octavius quem ergueu as IP e Parker teve que ser forte para abrir mão de tudo e não deixar que seus recursos fossem utilizados pela Hidra.
Fechando a revista, tivemos uma aventura estrelada por Norman Osborn, que tenta recorrer à magia para remover os nanitas que o Homem-Aranha deixou em seu organismo e impedem-o de transformar-se no Duende Verde novamente. Osborn consegue chegar ao Templo Sem Nome mas mostra-se indigno de receber qualquer ajuda vinda do lugar. Boa história, que contou com belas ilustrações de Greg Smallwood.
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