7/17/2015

Superalmanaque Marvel 4


O quarto "Superalmanaque Marvel" foi lançado pela Abril em novembro de 1991 e teve suas 240 páginas divididas entre Thor(no "lado A") e Homem de Ferro(no "lado B").

As 4 histórias do Thor são ótimas e marcam o final da elogiada passagem do roteirista e desenhista Walter Simonson pelo título. Simonson, então, apenas escrevia as aventuras do Deus do Trovão, que eram desenhadas - também muito bem - por Sal Buscema.


Thor Odinson enfrenta alguns de seus maiores inimigos(os Gigantes do Gelo, Destruidor, a Serpente de Midgard e Hela) e, na última história(intitulada no original "Journey Into Mystery", numa homenagem à revista que hospedou as primeiras histórias do personagem), aplica uma histórica lição em seu meio-irmão Loki, o responsável pela maior parte das ameaças enfrentadas por ele.


Thor teve bons momentos no passado e mais recentemente, mas esta fase de Simonson é - sem dúvida - a melhor de toda a longa trajetória do asgardiano.


No "lado B", o almanaque traz 6 histórias do Homem de Ferro produzidas por David Michelinie, Bob Layton e Mark D. Bright. Bem menos inspiradas que as histórias do Thor, as aventuras mostram Tony Stark enfrentando o Fantasma(vilão de segunda linha que mais tarde ganharia destaque nos Thunderbolts) e 3 capangas do rival Justin Hammer: Nevasca, Chicote Negro e Besouro.


***

As histórias da quinta edição do "Superalmanaque Marvel" já foram resumidas no post abaixo:

http://olhosestranhos.blogspot.com.br/2011/01/queda-dos-mutantes.html

Esta foi a capa do gibi, lançado pela Abril em janeiro de 1992:

1 comment:

Cássius said...

Destaque para o diálogos entre Thor e a Serpente de Midgard, Jormungand, se disfarçando como o dragão Fing Fan Foom:

"- Pareces muito seguro de teus poderes, ó Dragão da Lenda! Não recordas o aforismo sobre os moinhos dos deuses? Diz-se que moem lentamente, mas muito fino!
- Sempre julguei aforismos um refúgio de mentes pequenas demais para abranger um pensamento original, herói! Sem intenção de ofender, evidentemente!
- Eu sempre pensei que fossem símbolos de uma sabedoria maior... que falam diretamente ao coração, e não à mente! Mas é claro que há aqueles para quem os próprios símbolos são incompreensíveis!
- Somente para os que não tem coração!
- E tu tens um coração?
- Apenas a ilusão de um!"