"Promethea", que estreou na edição 4, conta a história de Sophie Bangs, uma universitária que vive numa Nova York futurista, e que, ao pesquisar sobre a personagem Promethea, acaba descobrindo que ela é uma história viva, que vaga pela imaginação dos mortais. Sophie descobre também que qualquer um com imaginação forte o suficiente pode trazê-la de Imatéria(um mundo de mitos e ficção)e personificá-la no mundo real.
Ao longo dos anos, várias pessoas tiveram esta capacidade, e Sophie acaba tornando-se a nova Promethea, e tem que aprender sobre os seus poderes com as encarnações anteriores da heroína e enfrentar seus inimigos, que vão de demônios e magos à estranhas seitas.
O texto de Moore é extremamente complexo e faz inúmeras referências à outras obras, mas isto não faz com que as histórias fiquem chatas. Merece destaque também a ótima arte de J.H. Willians III, que deu um visual espetacular e único para a série.
"Promethea" seguirá em Pixel Magazine até a edição 15, e depois mudará para a revista Fábulas Pixel(estreando no número 4), nova publicação da Editora Pixel Media.
No número 13 de Pixel Magazine, foi publicada a edição 10 de Promethea, cuja capa(abaixo) é uma homenagem ao disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band,dos Beatles.
Na história, que eu achei incrível e recomendo, Sophie Bangs aceita fazer sexo(assumindo a forma de Promethea) com o mago Jack Faust em troca de seus ensinamentos sobre magia. Durante o ato entre os dois, há referências(tanto no texto quanto na arte) à antigas lendas sumérias, ao Santo Graal e à ícones da música e da literatura.
Fica então esta sugestão de leitura. E, quase esqueci de dizer, o nome da história é - de forma apropriada - "Sexo, Astros e Serpentes".
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