11/23/2007

Árvores Invertidas

Mais um poema antigo revisitado. As partes em itálico são novas:

"Árvores Invertidas

Admiro a calma do escuro lago
Tenho medo de tão belas águas
Admiro a alma do sinistro lago
Tenho receio de não vencê-lo

Não sei o que seu espelho me reservará
Uma eternidade ardendo nas trevas?
Um segundo tranqüilo nas nuvens?
Um portal mágico para outras terras?

Admiro o lago na presença do sol
Admiro o lago mais por gratidão
Ele me permite ter dúvidas
Ele me permite ser como sou. "

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