Encontrei no sebo algum tempo atrás um livro bem interessante chamado "Grafitos de Banheiro - A Literatura Proibida"(Editora Brasiliense, 1984), escrito por Gustavo Barbosa.
O livro reúne várias mensagens deixadas em banheiros públicos de sete cidades brasileiras em 1982. Além de transcrever os mais interessantes "grafitos latrinários" e dividi-los em categorias, o livro trata de temas como a escatologia, a sexualidade e o aspecto transgressor destas mensagens.
Dei uma olhada no Aurélio e a palavra "grafito" não aparece, apenas "grafite", termo que eu conhecia e que certamente é mais popular atualmente.
Recomendo o livro e, sem enrolar mais, posto abaixo os cinco grafitos mais legais(pelo menos os publicáveis) que aparecem na obra:
"Oh! Virgem
que concebeste sem pecar
fazei com que eu peque
sem conceber"
"Neste local solitário
onde a vaidade se apaga
todo covarde faz força
todo valente se caga"
"Cagar é lei do mundo
cagar é lei do universo
cagou Dom Pedro Segundo
cagando fiz esse verso"
"Oh, dama por quem me aflijo
vos suplico, consintais
que introduza o com que eu mijo
no por onde vós mijais"
"M#%&@ não é tinta
dedo não é pincel
quando vier à privada
é favor trazer papel".
1 comment:
Cara, procuro muito por esse livro. Teria como digitalizá-lo para mim? Preciso fazer um trabalho universitário,. Abraços.
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