Uma bala corta o céu
Uma gota encontra o chão
No meio da rua, alguém corre
No meio da cidade, alguém morre
No fim, somos todos iguais
Vidas movidas pela esperança
De que um dia o país vai mudar
De que um dia haverá segurança
E dignidade para este povo
Que nunca cansa de lutar
Há muitos corações negros
Pintando a nossa terra de vermelho
Mas não devemos desistir jamais.
Nova versão do poema Tempestade no Deserto, de 2003.
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