Castelo do Drácula está à venda por US$ 78 milhões(Agora)
O Castelo de Bran, conhecido mundialmente como a casa do conde Drácula, está à venda por 60 milhões de euros (US$ 77,63 milhões). O conselho estadual de Brasov (região central da Romênia) é o principal interessado em comprá-lo, informou ontem o serviço de imprensa de Brasov. "O castelo de Bran é muito importante para o turismo da nossa região. Criamos uma comissão, com cinco membros do conselho, que analisará a partir da próxima semana a possibilidade de comprá-lo", declarou, por sua vez, Aristotel Cancescu, presidente do conselho.No começo de 2006, o castelo havia sido restituído a Dominic de Hasburgo, 68, neto da rainha romena Maria da Saxônia - 58 anos depois de ter sido confiscado pelo regime comunista. Na ocasião, Hasburgo combinou com o ministro da Cultura que o castelo funcionaria como um museu durante pelo menos três anos e que só poderia ser vendido ao Estado romeno. Ressurgido o tema, em meados de dezembro, Dominic de Hasburgo anunciou o desejo de vender o castelo de qualquer forma e apresentou uma carta de intenções no conselho estadual de Brasov.O ministro da Cultura e de Cultos, Adrian Iorgulescu, considerou que o preço exigido por Dominic de Hasburgo era "indecente e exagerado" (com relação ao valor real do castelo). O ministério avaliou o monumento em 25 milhões de euros (US$ 32,3 milhões).
TURISMO - Este edifício é crucial para o turismo do Estado de Brasov, que atrai quase 500 mil visitantes por ano e mais de 1 milhão de euros (US$ 1,29 milhão) em rendimentos. Sua notoriedade se deve ao sanguinário príncipe romeno do século 15, Vlad Tepes, chamado de "O Empalador", que inspirou o personagem Drácula, do escritor irlandês Bran Stocker.Construído em 1212 pelos cavaleiros da Ordem Teutônica, em 1920, o castelo foi um presente dos moradores de Brasov à rainha Maria - que fixou ali sua residência de verão. O terreno onde fica o castelo possui outros três pavilhões, uma área de mais de 7.000 m² e uma coleção de objetos de arte e quadros do século XIV.
Cientistas adiantam em dois minutos o "Relógio do Apocalipse"(Agora)
O Boletim de Cientistas Atômicos (BAS) adiantou ontem em dois minutos o ponteiro do Relógio do Apocalipse, um instrumento que simboliza a iminência de uma hecatombe nuclear. O ponteiro do "Relógio do Apocalipse", criado em 1947 para simbolizar os riscos das armas nucleares para a humanidade, agora marca cinco para a meia-noite, após ser adiantado em dois minutos, durante cerimônias organizadas simultaneamente em Washington e Londres."Estamos no limiar de uma segunda era nuclear. O mundo não se confronta com opções tão perigosas desde que as primeiras bombas atômicas foram lançadas sobre Hiroshima e Nagazaki [1945]", alertou o grupo de cientistas, que inclui 18 prêmios Nobel.
"O recente teste norte-coreano de uma arma nuclear, as ambições nucleares iranianas, as insistentes evocações da presença contínua de 26 mil armas nucleares nos Estados Unidos e Rússia são sintomáticos da incapacidade de resolver os problemas trazidos pela tecnologia mais destrutiva da Terra", afirmou. O grupo de cientistas também alertou sobre o fracasso do mundo em resolver os problemas representados pela crise do aquecimento global.Esta é a primeira vez que o relógio é adiantado desde fevereiro de 2002. O instrumento foi criado por cientistas de Chicago que participaram do projeto Manhattan, que deu origem à bomba atômica, lançada pela primeira vez sobre Hiroshima, no Japão, em 6 de agosto de 1945.
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