Um herói que tem licença para matar, mas que ainda é afetado pelas mortes que provoca. Um herói que diz ter preferência por casos com mulheres casadas, mas não hesita em tornar-se romântico quando tem a chance. Um espião que comete erros e quase é morto um par de vezes pelas suas ações intempestivas.
Este é o James Bond apresentado em Cassino Royale, um filme superior às últimas encarnações de 007 no cinema. Um filme mais simples e direto, mas ainda repleto de momentos emocionantes e reviravoltas.
Daniel Craig não é o melhor ator do mundo, mas não decepciona no papel de protagonista, e certamente deverá seguir à frente da franquia por vários anos. E a "Bond girl" Eva Green merece elogios por sua atuação e presença cativantes.
O filme começa com uma perseguição alucinante e um tanto exagerada, mas a partir daí segue num ritmo muito bom, e mesmo as seqüências do jogo de pôquer não são chatas, mas bem interessantes.
A presença de Judi Dench dá um ar de credibilidade à qualquer produção, e a relação de seu personagem com Bond é uma das melhores coisas apresentadas na série nestes filmes mais recentes.
Enfim, o filme rende mais de 2 horas de boa diversão, e merece uma ida ao cinema, com toda a certeza.
Os melhores momentos:
1. A tortura da corda, disparado;
2. o final em Veneza;
3. a seqüência do aeroporto;
4. o jogo no Cassino Royale;
5. a luta nas escadas.
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