DC 2000 19

"DC 2000" 19 trouxe em sua primeira história mais uma aventura da "Legião 91". Vril Dox contrata o mercenário Lobo, fazendo um acordo que impede que ele mate Garryn Bek e Lyrissa. O grupo deixa Colu e parte para Cairn(planeta natal de Garryn), onde o coluano pretende acabar com os barões das drogas que comandam o local e abastecem todos os sistemas solares próximos com suas substâncias ilícitas.

O plano criado pelo manipulador Dox tem como principal objetivo tomar o controle da força policial de Cairn(que era assolada pela corrupção) e faz com que Kanis-Biz(o maior dos barões, que tem relações pessoais com Garryn) torne-se um alvo do temido czarniano. Esta série é bem interessante e construiu com perfeição as relações do metódico Vril Dox com os explosivos Lobo e Garryn Bek.

Na sequência vieram duas boas histórias do Senhor Destino, que concluíram a trama envolvendo o Mahapralaya. A turma de Destino vai até a Índia, mas chega tarde e não consegue impedir que o vampiro Andrew Bennett deflagre o temido fenômeno, após beber o sangue de Cristo no Santo Graal e tocar a flauta de Krishna. Para surpresa de ambos, Destino e Bennett continuam vivos e juntos testemunham o renascimento do mundo, que chega em um mar de amor.

Após esta grande viagem, os dois retornam à realidade, com a certeza de que o Mahapralaya não pode ser controlado pelos Lordes do Caos e da Ordem(que saem de cena bem insatisfeitos) e só acontecerá quando Deus quiser. Depois de tudo isso, Destino ainda precisou derrotar Tufão para libertar Jack Small de sua possessão. A trama termina com Bennett finalmente conseguindo morrer, alcançando assim a paz que há tanto tempo ele perseguia.

A seguir, acompanhamos o Senhor Milagre e Grande Barda recebendo uma inesperada(e indesejada) visita dos fanfarrões Besouro Azul e Gladiador Dourado, que termina com os heróis sendo cercados por vários andróides do Professor Anthony Ivo. A história de Rapina e Columba mais uma vez decepcionou e foi bem esquisita, com os protagonistas enfrentando os Intocáveis, assaltantes que usavam cintos desmaterializantes.

Depois, os legionários Moça-Relâmpago, Rapaz-Magnético e Tellus finalmente conseguem derrotar o Gil´Dishpan Hywyndr, livrando assim o planeta Braal de sua ameaça. Na última história do gibi, Buddy Baker consegue escapar de Hamed Ali e Tabu usando a habilidade de autoduplicação dos protozoários que habitam seu corpo.

Ele e Víxen vão até a nave dos alienígenas, que explicam que o continuum está sofrendo com "bolsões de contradição" deixados pelo evento da "Crise nas Infinitas Terras". A vida do Homem-Animal é uma dessas anomalias, pois o homem mais simples criado pelos aliens não deveria existir no continuum "pós-crise", mas de algum modo sua história continuou inalterada.

Baker consegue consertar o paradoxo usando a tecnologia dos aliens(que são agentes do poder, os que decretam a existência desse mundo), que antes de irem embora apagam da existência o irrelevante vilão Hamed Ali. A trama criada por Grant Morrison forçou um pouco a amizade mas funcionou graças ao carisma da dupla Homem-Animal e Víxen e aos bons desenhos de Chas Truog e Doug Hazlewood.