Mais um poema de minha autoria:
"Uma vida quebrada
Fechou os olhos e mergulhou na escuridão
Não tinha como fugir, não tinha opção
Sentiu na pele o mal, a devassidão
Daquela mente perversa, daquela podridão
Dia após dia, noite após noite
Convivia com o pânico, com o terror
Corte após corte, açoite após açoite
Era íntima do medo, íntima da dor
Até que tudo mudou, precisou abraçar o horror
Para poder escapar, precisou provar do sangue
Para se purificar, para ficar longe do caos
Até que tudo mudou, abriu os olhos e estava livre
Enfim estava longe da corrupção, do veneno
De asas abertas, finalmente só, finalmente em paz..."
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