O Feitiço de Áquila

Comprei o filme "O Feitiço de Áquila"("Ladyhawke", Dir.: Richard Donner, Duração: 121 minutos, 1985), que conta uma das mais belas histórias de amor do cinema. Amor este fadado a nunca se consumar graças à uma maldição que transformava o cavaleiro(e ex-Capitão da guarda) Etienne de Navarre (Rutger Hauer) em lobo à noite e a bela Isabeau d´Anjou(Michelle Pfeiffer) em falcão durante o dia. Assim, o casal estava condenado a nunca se encontrar.

O filme tem grandes atuações dos protagonistas Rutger Hauer, Michelle Pfeiffer e Matthew Broderick, que interpreta o ladrão Phillipe Gaston, o Rato, que é quem ajuda o casal a anular o feitiço, uma obra do Bispo de Áquila(John Wood), que queria impedir que Isabeau e Etienne fossem felizes juntos.













"O Feitiço de Áquila" tem grandes cenas de ação e alguns momentos espetaculares, como a cena em que Isabeau e Etienne conseguem ver um ao outro apenas por alguns poucos segundos, antes de serem mais uma vez separados pelo feitiço. Só o que irrita um pouco é aquela trilha sonora tipicamente oitentista que embala parte da produção. Nota do filme: 9.

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Diálogo memorável:

"Gaston(após descobrir que Isabeau transformava-se no falcão): - Você é real ou é um espírito?
Isabeau: - Eu sou a tristeza!"

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E, encerrando este post, um poema inspirado pela história do filme:

"Agora e depois...

Sempre juntos, mas separados
Eternamente presos por este
Interminável amor, este forte laço
Que não conhece barreiras
Que enfrenta qualquer maldição

Te vejo só por alguns segundos
Avanço com todas as forças
Tento te alcançar, mas é em vão
Só me resta, então, gritar e lembrar
Como é o teu toque, há tanto perdido

Voo pelo imenso azul, mas nada
Se compara ao poder de teus braços, de tua mão
À força de tuas palavras que
Tanto me fortalecem ainda agora
Sem você, eu sou solidão

A beleza de teus olhos
A honra de tua espada
És a razão pela qual não temerei o fim
Pois nosso destino é seguir juntos
Por toda a eternidade. Agora e depois..."