Muito boa a mini-série "Loki", escrita por Robert Rodi e ilustrada por Esad Ribic, que foi relançada pela Panini numa edição encadernada.
Na história, Loki conseguiu realizar seu maior objetivo: derrotar Thor e assumir o trono de Asgard, e agora tem que lidar com as repercussões de sua vitória.
Vemos o Deus da Trapaça relembrar passagens importantes de sua vida ao lado de Thor, Sif, Balder e Odin, todos agora aprisionados e à mercê de seu maior inimigo.
Através dos diálogos com seus aliados e prisioneiros, Loki começa a questionar qual é o seu papel na vida asgardiana, agora que conseguiu tudo o que queria. O vilão descobre que, em todas as suas encarnações em outras dimensões, sempre acaba derrotado pelo Deus do Trovão e condenado a sofrer eternamente por seus crimes.
Ele então decide quebrar esta sina de uma maneira totalmente inusitada mas, como vemos no final da história, é impossível que um ser maléfico como Loki possa apagar os pecados do passado.
Outra parte muito boa da revista é a conversa entre Loki e Odin. Nela, o vilão questiona as razões de sua adoção, e chega à interessante conclusão de que só foi levado à Asgard para realçar a bondade de Thor. Neste momento, dá até pra sentir um pouco de pena do Deus da Mentira. Mas não muita...
"Eis o infeliz paradoxo: o trapaceiro pode enganar a todos, menos a si mesmo."
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