Kraven, O Caçador

 

Ruim o filme "Kraven, O Caçador"("Kraven the Hunter", 2024, Dur.: 127 min., Dir.: J.C. Chandor), que contou a história de Sergei Kravinoff(Aaron Taylor-Johnson), um jovem que ficou gravemente ferido após ser atacado por um leão, foi curado por uma poção mágica(!?) e ganhou poderes: superforça, agilidade e uma conexão especial com todos os animais. 

Ela usa essas novas habilidades para enfrentar criminosos e acaba encarando uma guerra contra o mafioso Rino(Alessandro Nivola) e também contra o pai Nikolai(Russell Crowe), um rude e cruel caçador. Não esperava muita coisa da produção, mas ela falha miseravelmente em todos os aspectos. Os inimigos de Kraven são toscos e genéricos, as cenas de ação pouco inspiradas e o roteiro peca pela preguiça. 

O personagem principal não tem nada a ver com sua versão das HQs, algo que também acontece com o bizarro Rino, que ganhou uma "vibe" meio Bane. Temos algumas referências aleatórias ao universo do Homem-Aranha e a presença do Camaleão(Dmitri Kravinoff, vivido por Fred Hechinger), que aparece em sua forma vilanesca somente nos minutos finais. 

A conclusão, a propósito, também é pouco inspirada e deixa um Kraven pronto para continuar a ser um anti-herói, algo que ele nunca foi nem deveria ser. Este é o melancólico final do "universo do Aranha" na Sony, que nunca engrenou e entregou várias adaptações desastradas ao longo dos anos. Passe longe! Nota: 4,5.