Besouro Azul

 

Bom o filme "Besouro Azul"("Blue Beetle", 2023, Dur.: 127 min., Dir.: Angel Manuel Soto), que mostrou o jovem Jaime Reyes(Xolo Maridueña) acidentalmente unindo-se a um escaravelho alienígena que lhe dá uma armadura e vários outros poderes. Jaime passa então a ser perseguido pela empresária Victoria Kord(Susan Sarandon) e seu capanga Conrad Carapax(Raoul Max Trujillo), que querem tomar dele o artefato e usá-lo para criar um exército de máquinas assassinas, os OMACs. 

Reyes enfrenta seus genéricos inimigos ao lado da família(os pais, a irmã, o tio e a avó) e de Jenny Kord(Bruna Marquezine) - a sobrinha de Victoria - que não concorda com a forma como a empresa de seu pai(Ted Kord, que também atuou como o Besouro Azul) está sendo conduzida. A produção não traz nada de novo, tem cenas de ação que dão para o gasto, e trouxe duas cenas pós-créditos(uma que mostra que Ted pode estar vivo e outra que fez referência ao clássico personagem mexicano "Chapolin Colorado"). 

Vendo pelo lado positivo, tivemos inúmeras referências à cultura latino-americana, a relação entre Jaime e seus simpáticos familiares rendeu alguns momentos bem emocionantes, e gostei bastante das atuações de Maridueña e da brasileira Bruna Marquezine, que mostrou-se bastante à vontade no papel de uma heroína de ação em um filme norte-americano. Entre erros e acertos, acho que o Besouro Azul e sua turma fizeram - pelo menos em tela - o suficiente para voltarem a aparecer no vindouro novo universo cinematográfico da DC. Nota: 7.