A 1ª mini-série, de 1986, é considerada - com razão - um clássico. Miller apresenta uma Gotham extremamente violenta, que faz com que o Batman volte à ativa depois de ficar 10 anos afastado da luta contra o crime. Com a ajuda de uma nova Robin(a carismática Carrie Kelley, talvez a melhor "ajudante" que Bruce Wayne já teve), o Cavaleiro das Trevas parte numa missão para limpar sua cidade de velhos(Coringa e Duas-Caras) e novos(a sinistra gangue mutante) inimigos. Miller estava inspirado, e tanto os desenhos quanto o denso texto são ótimos. Esta interpretação do Batman acabou apontando os caminhos que o personagem segue até hoje, tanto nas HQs quando nos desenhos e filmes.
A 2ª mini-série, de 2002, mostra o Batman organizando um levante dos heróis(que estavam proibidos de usar seus poderes) contra os opressores que tomaram conta dos EUA e manipulam até mesmo pesos pesados como o Superman e a Mulher Maravilha. Carrie assume uma nova identidade e mais uma vez se sobressai. Pena que os desenhos de Miller estejam horríveis(é legal ver novos estilos e experimentações, mas nestas revistas ele passou e muito do ponto) e a trama perca impacto em alguns momentos(como quando mostra o ressurgimento de Dick Grayson, por exemplo).
Então, nota 9,5 para a primeira mini, 4,5 para a segunda, e um 7 na média para esta edição, realmente de luxo, do Homem-Morcego.
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